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Sanepar e vacinas: confira 5 notícias que estão movimentando os mercados nesta tarde

30 dez 2020, 13:16 - atualizado em 30 dez 2020, 13:16
Sanepar
As ações da Sanepar abriram o pregão desta quarta-feira com forte desvalorização (Imagem: Sanepar/Divulgação)

1. Ações da Sanepar despencam após decisão de agência reguladora sobre reajuste tarifário

As ações da Sanepar abriram o pregão desta quarta-feira com forte desvalorização após a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) decidir pela aplicação de reajuste tarifário de 5,11% a partir de 5 de fevereiro.

Por volta das 10h53, as units da companhia de saneamento paranaense caíam 6,48%, a 26,07 reais, enquanto as preferenciais perdiam 4,38% e as ordinárias, com menor liquidez, desabavam 9,83%.

O Ibovespa, por outro lado, opera em alta. O índice chegou a superar os 120 mil pontos pela primeira vez na máxima do dia até agora. Às 11h13, ele subia 0,2%, a 119.651,91 pontos.

O reajuste estava suspenso desde setembro. No fim de agosto, a Agepar tinha aprovado um aumento de 9,62%, que começaria a ser aplicada em outubro.

Paralelamente ao novo reajuste, a agência reguladora definiu que o processo de abertura da consulta pública para a segunda revisão tarifária periódica ocorrerá a partir de 4 de janeiro. Resultados de estudos preliminares apontam tarifa básica de 5,3031 reais por m³, o que corresponde a uma redução de 2,5882% em relação à tarifa que entrará em vigor em fevereiro.

2. União Europeia busca reequilibrar laços com China com acordo de investimento

União Europeia e a China concordaram com um acordo de investimento que dará às empresas europeias maior acesso aos mercados chineses e ajudará a corrigir o que o bloco vê como laços econômicos desequilibrados.

As empresas europeias poderão operar na China em setores como carros elétricos, hospitais privados, imóveis, publicidade, indústria marítima, serviços de nuvem de telecomunicações, sistemas de reserva de companhias aéreas e assistência em escalas. O acordo ainda inclui compromissos sobre mudanças climáticas e direitos trabalhistas.

Astrazeneca
O Reino Unido se tornou nesta quarta-feira o primeiro país do mundo a aprovar a vacina contra coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

3. Reino Unido aprova vacina AstraZeneca/Oxford contra Covid-19

O Reino Unido se tornou nesta quarta-feira o primeiro país do mundo a aprovar a vacina contra coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca.

O governo do primeiro-ministro Boris Johnson, que já encomendou 100 milhões de doses da vacina, disse ter aceitado uma recomendação da Agência Regulatória de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA) para conceder uma autorização de emergência.

“O NHS (Serviço Nacional de Saúde) poderá levar estas vacinas aos braços das pessoas na velocidade com que ela pode ser fabricada”, disse o secretário da Saúde, Matt Hancock, à rede Sky News.

Hancock disse que centenas de milhares de doses estarão disponíveis na semana que vem no Reino Unido, que já está distribuindo uma vacina desenvolvida pela norte-americana Pfizer e pela alemã BioNTech.

Johnson classificou a aprovação como um “triunfo da ciência britânica”.

4. Anvisa recebe pedido de autorização para testes com vacina Sputnik V

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou na noite de terça-feira que recebeu o pedido de autorização para realização de testes em humanos em Fase 3 da vacina contra Covid-19 russa Sputnik V no Brasil e que deverá responder em 72 horas, disse a agência reguladora em nota.

O pedido para os testes foi feito pelo laboratório União Química. A Sputnik V, do instituto russo Gamaleya, já está sendo aplicada na Rússia e em outros países, como a Argentina.

“A Anvisa realizou uma série de reuniões com o laboratório nas últimas semanas para orientar e trocar informações sobre a formatação do pedido de estudo e conhecer a proposta de estudo”, afirma a nota do órgão regulador.

5. Setor público tem déficit primário de R$ 18,1 bilhões em novembro, diz Banco Central

O setor público consolidado brasileiro registrou em novembro um déficit primário de 18,1 bilhões de reais, informou o Banco Central nesta quarta-feira.

O rombo do governo central (governo federal, BC e Previdência) foi de 20,4 bilhões de reais no mês, um pouco acima do rombo de 18,2 bilhões de reais registrado no mesmo mês de 2019.

Enquanto isso, Estados e municípios tiveram superávit de 2,3 bilhões de reais e as empresas estatais, déficit de 87 milhões de reais.

Considerando também as despesas com juros, o país teve um déficit nominal de 20,1 bilhões de reais no mês de novembro.

No acumulado em 12 meses, o rombo primário equivale a 8,9% do PIB.

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