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Santander exclui JBS e Multiplan da carteira em julho; veja a lista dos 10 ativos

01 jul 2020, 8:11 - atualizado em 01 jul 2020, 11:41
JBS
Segundo o banco, o risco da tese da empresa frigorífica está no fato de que 53% de sua receita vêm dos Estados Unidos (Imagem: REUTERS/Jim Urquhart)

O Santander (SANB11) decidiu retirar as ações da JBS (JBSS3) e da Multiplan (MULT3) na carteira recomendada para julho. Segundo o banco, o risco da tese da empresa frigorífica está no fato de que 53% de sua receita vêm dos Estados Unidos.

Quanto à Multiplan, apesar de seu portfólio de destaque, o fluxo de notícias relacionado à pandemia de covid-19 e o impacto que a doença possui sobre a abertura e o fechamento dos shoppings retiram a boa fase das papéis no curto prazo.

Empresa Código Peso (%) Preço-alvo 2020 (R$)
Ambev ABEV3 8 17
Banco do Brasil BBAS3 10 55
Bradesco BBDC4 16 35
Carrefour CRFB3 10 25
CPFL Energia CPFE3 10 43,36
Klabin KLBN11 10 Em revisão
Lojas Renner LREN3 6 62
Petrobras PETR4 10 31
Vale VALE3 12 Em revisão
Via Varejo VVAR3 8 Em revisão

A carteira registrou alta de 3,93% em junho contra uma valorização de 8,13% do Ibovespa. A recuperação foi motivada por alguns indicadores atualizados ao longo do mês, sinalizando melhora no comércio varejista norte-americano.

“Apesar deste panorama de recuperação descrito, o qual nosso time de economia acredita que se intensificará nos próximos meses, os riscos ainda permanecem. Um salto no número de novos casos da covid-19 nos Estados Unidos alerta para a possibilidade de uma segunda onda de contágio no mundo. Além disso, o inevitável esgotamento das medidas fiscais adotadas pode gerar um segundo mergulho na atividade, caso aconteça antes que os fundamentos econômicos estejam suficientemente sólidos novamente”, destacou o Santander.

No Brasil, a expectativa é de que a Bolsa mantenha um viés positivo, mesmo com o cenário político conturbado, devido à menor taxa Selic.

“Acreditamos que o Ibovespa possa recuperar mais 11% antes de ficar tecnicamente sobrevalorizado, enquanto uma correção de cerca de 9% traria o índice novamente ao lado da barganha”, disse o banco. “Continuamos enxergando assimetria de riscos atraente em determinados setores, especialmente para aqueles mais ‘atrasados’ em relação ao índice”.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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