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Santander retira Banco do Brasil e CPFL da carteira recomendada em setembro; Marfrig e Totvs entram

02 set 2020, 18:29 - atualizado em 02 set 2020, 18:29
a ausência de maiores catalisadores no curto prazo levou à exclusão da CPFL na carteira recomendada mensal do Santander (Imagem: Wikimedia Commons)

O Santander (SANB11) realizou duas alterações em sua carteira recomendada de ações para setembro. O banco optou por excluir Banco do Brasil (BBAS3) e CPFL Energia (CPFE3) da composição, embora tenha uma visão construtiva sobre ambas as empresas.

O papel do Banco do Brasil ainda tem um elevado potencial de valorização no médio prazo. No entanto, por apresentar um risco mais alto em relação aos pares, principalmente com os ruídos políticos do momento, os analistas decidiram concentrar a exposição ao setor em ativos privados.

No caso da CPFL, que possui um modelo de investimento bastante defensivo, a ausência de maiores catalisadores no curto prazo levou à exclusão da ação.

Para suprir a ausência dos ativos que saíram, o Santander incluiu Marfrig (MRFG3) e Totvs (TOTS3) no portfólio.

Empresa Ticker Setor Peso
Ambev ABEV3 Alimentos e bebidas 8%
Bradesco BBDC4 Instituições financeiras 16%
B2W BTOW3 Varejo 6%
Carrefour CRFB3 Varejo 10%
Klabin KLBN11 Papel e celulose 10%
Marfrig MRFG3 Alimentos e bebidas 10%
Petrobras PETR4 Óleo e gás 10%
Totvs TOTS3 Tecnologia 10%
Vale VALE3 Siderurgia e mineração 12%
Via Varejo VVAR3 Varejo 8%

“Embora continuemos enxergando atratividade em determinados setores, especialmente para aqueles mais ‘atrasados’ em relação ao Ibovespa, seguimos priorizando fortes fundamentos nas alocações do portfólio, sem elevarmos demasiadamente o coeficiente de risco (Beta) das carteiras, em linha com a nossa visão de médio e longo prazo, dada a forte volatilidade observada no curto prazo”, afirmaram os analistas.

A carteira encerrou agosto com queda de 2,04%. O Ibovespa também ficou no vermelho, tendo desvalorizado 3,44% no período.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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