Comprar ou vender?

Santos Brasil ou CCR? Quem se deu melhor no leilão de infraestrutura?

12 abr 2021, 14:50 - atualizado em 12 abr 2021, 14:50
Tarcísio de Freitas
Tocado pelo ministro Tarcísio de Freitas, o governo licitou com sucesso cinco terminais portuários, resultando em R$ 216 milhões de taxas (Imagem: Divulgação/Ricardo Botelho/MInfra)

O Governo Federal pisou no acelerador e está andando com as concessões de ativos de infraestrutura no país, promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro.

Tocado pelo ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas, o governo licitou com sucesso cinco terminais portuários, resultando em R$ 216 milhões de taxas de concessão e R$ 555 milhões de investimentos.

Além disso, houve o leilão de aeroportos, onde foram concedidos 22 terminais. Com oferta de R$ 2,88 bilhões, a CCR (CCRO3) levou a concessão de 9 terminais do bloco Sul, o mais cobiçado.

A francesa Vinci, que já opera o terminal de Salvador, ficou com o bloco de sete terminais da região Norte, com lance de R$ 420 milhões.

Para a Ágora Investimentos, a Santos Brasil (STBP3) foi o grande destaque dessa primeira rodada.

A empresa vem colecionando boas notícias nas últimas semanas: além do leilão, já mencionado, a companhia renovou o contrato com a sua principal cliente, a Maersk.

Segundo a corretora, os investimentos nos portos podem acrescentar R$ 0,10 às ações da Santos Brasil.

“As ações estão sendo negociadas a 7,4x EV / EBITDA estimado para 2022, um desconto de 17% para os pares globais”, acrescentam Victor Mizusaki e José Cataldo.

No caso da CCR, a dupla destaca que a empresa foi a grande vencedora da 6ª rodada de concessões de aeroporto.

“De acordo com o estudo de viabilidade econômica divulgado pelo Governo Federal, os dois blocos (Centro e Sul) podem adicionar R$ 328 milhões de Ebitda, que mede o resultado operacional, em 2022, o que a nosso ver pode compensar 23% da redução do Ebitda com o fim da NovaDutra e da Rodonorte”, destacam.

A Ágora tem recomendação de compra tanto para a CCR, com preço-alvo de R$ 18, quanto para a Santos Brasil, que tem preço-alvo de R$ 12.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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