AgroTimes

São Martinho (SMTO3) e Compass fecham contrato para venda de biometano

07 nov 2023, 12:06 - atualizado em 07 nov 2023, 12:06
são martinho biometano (2)
Nelson Rodrigues, presidente da Compass e Fabio Venturelli, presidente da São Martinho, firmam acordo para o biometano (Foto: Compass/São Martinho)

A São Martinho (SMTO3) e a Compass anunciaram na noite de segunda-feira (6), após o fechamento do mercado, a assinatura de um contrato para comercialização de biometano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O gás de origem renovável, será produzido pela São Martinho na unidade Santa Cruz, localizada em Américo Brasiliense (SP), e será adquirido pela Compass – que levará ao mercado brasileiro mais uma alternativa de suprimento.

O contrato tem prazo de cinco anos renováveis por mais cinco, com volume médio de produção de 63 mil metros cúbicos de biometano por dia durante o período de safra (abril a novembro), a partir de 2025.

  • Vale a pena ter as ações de uma das maiores pagadoras de dividendos do ano? Veja a recomendação do analista Fernando Ferrer no Giro do Mercado desta terça-feira (7), é só clicar aqui:

Este é o maior contrato do país, em volume, entre um produtor de biometano do setor sucroalcooleiro e uma comercializadora independentes entre si.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Produção de biometano

O biometano será produzido a partir da purificação do biogás gerado pela biodigestão da vinhaça de cana-de-açúcar, um resíduo proveniente da fabricação de etanol.

A construção da planta de biometano da Santa Cruz — um investimento de R$ 250 milhões anunciado pela São Martinho em outubro — marca a entrada da empresa no mercado de gás natural de origem renovável.

“Esse novo negócio está alinhado ao nosso plano estratégico e nos permite aumentar a rentabilidade por hectare cultivado e diversificar nossa receita em renováveis”, afirma Fabio Venturelli, presidente da São Martinho.

Na Compass, a assinatura do novo contrato potencializa o crescimento do segmento de marketing & serviços da companhia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Estamos construindo um portfólio de soluções cada vez mais completas e sob medida para os nossos clientes na direção de uma transição energética segura e eficiente para uma economia de baixo carbono. Esse contrato é mais um estímulo para o desenvolvimento do biometano e também do mercado livre de gás”, explica Nelson Gomes, presidente da Compass.

Emissão de debêntures pela Compass

Na semana passada, a Compass anunciou a emissão de R$ 1,7 bilhão em debêntures com metas ESG, sendo uma delas justamente aumentar o volume de distribuição de biometano.

O plano da companhia é usar os recursos para investimentos e reforço do capital de giro. Os títulos terão prazo de sete anos e a remuneração das debêntures será de 100% do CDI mais um spread de 1,55% ao ano.

Esta remuneração já conta com incentivo de 0,25% ao ano, vinculado a duas metas ESG:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  1. atingir o volume de 250 mil m3/dia de biometano distribuídos até 2027 (500 mil m3/dia até 2030); e
  2. atingir 47% de pessoas que se enquadrem em critérios de diversidade em cargos de liderança até 2027 (50% até 2030).

Confira os comunicados da São Martinho e Compass na íntegra:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.