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SEC adia sua decisão sobre o ETF de bitcoin da Wilshire Phoenix

24 dez 2019, 8:32 - atualizado em 24 dez 2019, 8:32
SEC é conhecida por não acreditar no potencial do bitcoin como um ativo devidamente regulamentado (Imagem: Unsplash/@pichler_sebastian)

A Comissão de Valores Mobiliários americana (SEC) adiou, novamente, sua decisão sobre a aprovação ou não da proposta de ETF (fundo negociado em bolsa) de bitcoin da Wilshire Phoenix.

A nova data de avaliação é 26 de fevereiro de 2020. A SEC permanece relutante a aceitar qualquer ETF de bitcoin, afirmando ter preocupações sobre a manipulação de mercado e privacidade de investidor como motivos para rejeitar qualquer proposta de ETF nos últimos dois anos.

Wilshire Phoenix afirma que a estrutura de seu fundo, que busca um balanço entre o bitcoin e a exposição ao título de dívida pública federal dos EUA, corresponde a essas preocupações além de altas na volatilidade do bitcoin.

A SEC mostra pouco interesse em aceitar aqueles que enviam pedidos de ETF de bitcoin. A agência governamental continua a repetir as mesmas preocupações de manipulação de mercado (mas não sem méritos) ao rejeitar, continuamente, propostas, apesar das várias tentativas de limitar exposição à manipulação de preço.

No entanto, desenvolvimentos recentes sugerem que propostas de estruturação, como fundos de intervalo, que permitem aos investidores entrarem ou saírem de posições apenas uma vez por período (semanal, mensal ou trimestral), em vez de ETFs, talvez tenham melhores chances de serem aprovadas.

O motivo disso é que ETFs são negociados livremente e, assim, são mais expostos às iniciativas manipulativas.

A ladainha das rejeições pela SEC não desencoraja todas as empresas de gestão de ativos. Bitwise Asset Management, cuja proposta de ETF foi recusada em outubro, escreveu uma carta à SEC no último fim de semana confirmando o comprometimento da empresa em criar um ETF de bitcoin.

Agora, quanto ao motivo de a Bitwise estar diminuindo suas iniciativas, a gestora de ativos acredita que, conforme cresce o interesse em bitcoin, os investidores americanos precisam de uma forma segura e eficiente de ganhar exposição “com as proteções oferecidas pelas leis federais de valores mobiliários”.

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messari@moneytimes.com.br
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