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SEC e CFTC acusam esquema de fraude cripto que extorquiu US$ 27 milhões

31 ago 2020, 12:07 - atualizado em 31 ago 2020, 12:07
Mil vítimas caíram na enganação de um esquema ponzi que prometia rendimentos entre 6% e 42% (Imagem: Freepik/macrovector)

A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) e a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) acusaram um esquema ponzi do estado de Maryland por ter defraudado mais de mil investidores num montante de mais de US$ 27 milhões.

Os acusados alegadamente disseram aos participantes que seus fundos seriam usados por negociadores licenciados para câmbio internacional e negociação de criptoativos.

Ao longo de três anos, os acusados convenceram investidores a contribuírem ao chamado “1st Million pool”, que afirmam ter sido mantidos em segurança e sob custódia para então serem negociados em mercados de câmbio internacional e bitcoin.

A SEC afirma que prometeram rendimentos de “risco zero” entre 6% e 42%. A CFTC afirma que os acusados prometeram aos participantes do pool rendimentos mensais de até 30% pela negociação da empresa.

Em seguida, a CFTC alegou que os acusados usaram pelo menos US$ 7 milhões desses fundos em luxos pessoais e pelo menos US$ 18 milhões para continuar o esquema.

Além disso, a SEC alega que os acusados “tinham como alvo imigrantes africanos vulneráveis e exploraram sua ancestralidade e afiliações religiosas em comum”.

Um acusado, Dennis Jali, que alegadamente se passou por pastor e milionário para enganar investidores, realizava reuniões em um escritório alugado, segundo a SEC.

A Procuradoria do estado de Maryland também está enviando acusações criminosas em relação às alegações. Jali fugiu dos EUA no ano passado, mas foi preso na África do Sul sob acusações federais de conspiração, fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.

O Departamento de Justiça está tentando levar Jali para os EUA para que enfrente as acusações, segundo a Procuradoria de Maryland.

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