Investimentos

Selic a 11,75%: Onde o investidor conservador pode aplicar seu dinheiro em renda fixa?

16 mar 2022, 19:31 - atualizado em 16 mar 2022, 19:31
Para quem está procurando investir em renda fixa, o cenário econômico brasileiro do momento parece ideal, avalia especialista (Imagem: RyanKing999)

Apostar em renda fixa parece cada vez mais atrativo à medida que sobem os juros no Brasil.

Nesta quarta-feira (16), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou mais uma elevação da taxa básica de juros, a Selic. A reunião de dois dias, iniciada ontem, levou a um aumento de um ponto percentual na taxa, para 11,75%.

A decisão veio em linha com o que o mercado já projetava para esta reunião.

O Copom tenta acompanhar a inflação crescente, que atingiu em fevereiro o maior nível para o mês em sete anos.

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na semana passada, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou crescimento de 1,01% em fevereiro, ante 0,54% em janeiro.

Considerando os últimos 12 meses, o indicador ficou em 10,54%, pressionado pela alta nos preços dos combustíveis diante da disparada do petróleo.

Idean Alves, sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos, destaca que, para quem está procurando investir em renda fixa, o cenário econômico brasileiro do momento parece ideal.

Para quem tem o perfil mais conservador, o especialista afirma que é um excelente momento para ficar no pós-fixado no curto prazo. Assim, o investidor acompanha a alta da Selic.

À medida que o cenário esfria, tanto na inflação quanto em potenciais novas altas de juros, Alves sugere uma taxa pré-fixada a médio prazo.

Com a inflação elevada, Alves também indica os títulos de inflação, em especial os papéis do Tesouro com vencimento longo.

“Hoje, a gente está tendo uma inflação elevada, mas daqui a quatro, cinco anos, teremos um prêmio sobre o papel. Foi o que vimos acontecer nos últimos cinco anos. A gente veio de uma taxa de juros elevada – teve gente que conseguiu travar em 2016-17 18-19%, uma taxa extremamente elevada, e carregar até hoje”, lembra.

Independente do perfil (conservador, moderado ou agressivo), Alves afirma que a “regra da vez” é ter caixa robusto.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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