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Sem acordo com a Wework, RCRB11 entra com ação de despejo

22 ago 2024, 8:41 - atualizado em 22 ago 2024, 13:33
wework - inadimplência
Além do RCRB11, outros cinco fundos também foram afetados pela inadimplência. (Imagem: REUTERS/Kate Munsch)

O fundo imobiliário Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) informou, nesta quinta-feira (22), que deu início a uma ação judicial de despejo contra a WeWork. A ação vem após uma tentativa de acordo feita pelo assessor jurídico contratado pela empresa de coworking para auxiliar com a inadimplência em seus escritórios.

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O imóvel, do qual o fundo detém 34,81% da propriedade, teve os aluguéis dos meses de maio, junho e julho de 2024 não pagos, apesar de a WeWork continuar a arcar com os encargos de condomínio e IPTU. O locatário representa menos de 10% do FII.

“Desde o primeiro atraso, a situação foi acompanhada de perto pela gestora, que enviou diversas notificações à locatária, em conjunto com os demais proprietários do imóvel. As negociações com a Alvarez & Marsal, representante da WeWork, não resultaram em um acordo satisfatório para os cotistas”diz Anita Scal, sócia-diretora da Rio Bravo, acrescentando que a proposta da empresa incluía, entre outros pontos, a redução dos valores de aluguel, o que foi imediatamente rejeitado pela Rio Bravo.

Scal avalia ainda que a ação de despejo vem após o término do período de cura previsto no contrato, encerrado em 20 de agosto de 2024, quando os proprietários decidiram tomar medidas legais.

“Nosso foco é proteger os cotistas do fundo, agindo rapidamente para minimizar os impactos financeiros”, ressalta Scal, destacando o interesse de grandes empresas tecnológicas pela região, o que facilita a recolocação do imóvel no mercado.

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Além do RCRB11, os fundos Santander Renda de Aluguéis (SARE11), Vinci Offices (VINO11), Torre Norte (TRNT11), Valora Renda Imobiliária (VGRI11) e Multi Renda Urbana Closed Fund (VVMR11) também afetados pela falta de pagamento dos aluguéis.

Nos Estados Unidos, a pioneira do modelo de coworking chegou a realizar um pedido de proteção contra credores no Chapter 11 — equivalente a um pedido de recuperação judicial por aqui, no final do ano passado.

A equipe do Money Times entrou em contato com a WeWork do Brasil para comentar a ação de despejo e enviaram a seguinte nota:

“Desconhecemos qualquer notificação de despejo. A empresa segue operando em sua totalidade em todos os prédios no Brasil. Nossas ações temporárias têm o objetivo de acelerar as conversas para chegar a resoluções que sejam do melhor interesse de todo o nosso ecossistema, mutuamente benéficas e que estejam mais bem alinhadas com as condições atuais do mercado. Nossos membros continuam sendo nossa principal prioridade e a negociação em andamento não altera nosso compromisso de prestar o excelente serviço que eles esperam”.

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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