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Sem novo aporte do governo (que deve sair), seguro rural acaba em agosto. E a safra verão?

15 jul 2022, 14:37 - atualizado em 15 jul 2022, 15:05
Agricultura EUA
Contratações de seguro rural já estão ameaçadas para a safra de verão (Imagem: Ben Brewer/Bloomberg)

O governo destinou R$ 990 milhões ao Seguro Rural, mas já admitiu que 80% foram consumidos. Nessa toada, na primeira quinzena de agosto não haverá recursos para os produtores se garantirem contra os riscos climáticos da soja e milho verão.

Atualmente, o subsídio oferece até 20% para a oleaginosa e 40% para o cereal.

É bem provável que mais R$ 700 milhões de suplementação sejam oferecidos, em reunião das pastas da Agricultura e da Economia marcada para a próxima semana.

Para o governo que conseguiu aprovação da PEC da bondade, e vai gastar cerca de R$ 41 bilhões, esse aditivo ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural é pouco diante de um setor que o apoia.

Mas não pode demorar para esse novo aporte chegar – se chegar – para dar tempo dos empresários rurais se garantirem antes da safra de verão, que começa oficialmente em setembro, avalia a WIT Insurance.

Nos primeiros meses de alocação dos 80% do programa de subsídio do seguro, cerca de 60% foram consumidos pelas safras de inverno – destaque para o milho.

A necessidade de revisão é vista como necessária, já que o valor total destinado – sempre no começo de cada ano – foi sendo corroído pelos aumentos dos custos de produção e inflação, como explica Barbara Amans, diretora comercial de agronegócios.

Além disso, o montante já começou menor que o destinado em 2021, acima de R$ 1,1 bilhão, que suplementaram cerca de 122 mil produtores rurais.

Para a gestora de patrimônio WIT, em paralelo à importância de o governo rever o volume disponível para este ano, também há necessidade de revisão no modelo de definição dos recursos para os próximos anos.

Para o produtor, a executiva da companhia lembra que a organização da gestão do negócio é fundamental, e passar também a pensar no seguro rural “como insumo e não custo adicional”.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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