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Semana pode ‘estressar’ ainda mais ações ligadas aos juros; analistas veem possibilidade de IBOV nas mínimas do ano

26 maio 2024, 16:00 - atualizado em 25 maio 2024, 15:57
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Para os analistas gráficos do PagBank, Bianca Passerini e Breno Rao, o Ibovespa segue em processo de correção (Imagem: REUTERS/ Carla Carniel)

A próxima semana pode provocar ainda mais ‘solavancos’ em ações que guardam relação com os juros, entre elas as varejistas e as construtoras.

Na semana passada, o índice de consumo da B3 despencou 4,14%, contra queda de 3% do Ibovespa. A inflação persistente nos Estados Unidos e uma piora no cenário no Brasil voltaram a abalar a confiança do investidor.

Em semana mais curta, com feriado de Corpus Christi na quinta, o IPCA-15, a chamada prévia da inflação, poderá confirmar (ou refutar) a tese de que o dragão inflacionário está acordando.

Enquanto isso, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a expressar preocupações. Na sexta, ele afirmou que as expectativas de inflação têm sido uma “má notícia”, o que ajudou a empurrar a bolsa para o vermelho e a estressar os juros futuros. Ele ainda alertou para os possíveis impactos da tragédia no Rio Grande do Sul nos preços.

Magazine Luiza (MGLU3) e Petz (PETZ3) lideraram as perdas semanais. A primeira derreteu 16,98%.

Ibovespa nas mínimas?

Para os analistas gráficos do PagBank, Bianca Passerini e Breno Rao, o Ibovespa segue em processo de correção dentro da tendência de alta do gráfico semanal, configurando um canal de baixa.

“Na última semana, retomou momentum vendedor e conseguiu fechar abaixo do suporte dos 124.800 pontos, com aversão ao risco predominando”, discorrem.

Para eles, o posicionamento para a próxima semana é de cautela com o mercado acionário brasileiro.

Segundo a dupla, há possibilidade de sequência das quedas para renovar a pontuação mínima de 2024 para baixo dos 123 mil pontos.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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