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Sequoia Logística (SEQL3) aprova grupamento de ações na proporção de 20 para 1; veja

29 abr 2024, 18:36 - atualizado em 29 abr 2024, 18:36
Sequoia Logística SEQL3 grupamento ações proporção 20 para 1 veja regras entenda prazos ajustes fusão Move3
Logística financeira: ao reempacotar suas ações, Sequoia (SEQL3) busca elevar valor dos papéis acima de R$ 1 (Imagem: Facebook/ Sequoia)

A assembleia de acionistas da Sequoia Logística (SEQL3)aprovou, nesta segunda-feira (29), o grupamento de ações da companhia na proporção de 20 ações existentes para 1 nova. Com isso, o capital social, hoje em R$ 956,2 milhões, passará a ser representado por 19,5 milhões de ações ordinárias. Não haverá alteração do capital social da empresa.

Segundo o fato relevante divulgado hoje, acionistas que detenham atualmente quantidades inferiores a 20 ações, ou em quantidade que não seja múltiplo de 20, que o prazo para ajuste de posições ficará aberto entre 30 de abril e 29 de maio.

Ainda de acordo com o comunicado, a partir de 31 de maio, as ações da Sequoia passarão a ser negociadas exclusivamente sob a forma grupada, “sem a necessidade de qualquer formalidade adicional”.

Se, após o período de ajustes, forem identificadas frações de ações, a empresa afirma que estas serão agrupadas em números inteiros e vendidas pela companhia em leilão na B3. “O resultado líquido do leilão será rateado entre os titulares das frações agrupadas, na proporção de suas frações”, explica.

O grupamento de ações é uma das estratégias das empresas listadas na Bolsa para atender aos requisitos de negociação. Segundo as regras da B3, sempre que o valor de uma ação cai abaixo de R$ 1, a companhia representada pelo papel deve esclarecer que medidas adotará para fazer com que o preço suba.

A última vez em que a ação da Sequoia fechou em R$ 1 foi em 11 de agosto do ano passado. Desde então, a companhia de logística viu seu valor de mercado cair progressivamente. Nesta segunda-feira, o papel fechou cotado a R$ 0,4, com queda de 2,44%. Assim, se o grupamento já valesse hoje, cada papel fecharia cotado a R$ 8 – 20 vezes mais que o preço real.

Sequoia (SEQL3): Entre a queda das ações, a fusão com a Move3 e o sonho de ser a “Fedex brasileira”

A forte desvalorização das ações da Sequoia apimenta a fusão com a Move3, selada em 16 de março com a assinatura de um acordo. A transação prevê que a Transportadora Americana (TA) compre 9,420 milhões de papéis dos acionistas da Move3 por R$ 50 milhões. O montante equivale a 13,12% do capital social votante e total da Move3.

Já os acionistas da Move3 vão adquirir 1 mil ações da Sequoia, de titularidade do presidente-executivo e fundador, Armando Marchesan Neto.

O mau humor dos investidores com as ações da companhia não tira o otimismo de seus principais executivos. No começo do ano, em entrevista exclusiva ao Money Times, o presidente do conselho de administração da Sequoia, Eric Fonseca, afirmou que tem grandes planos.

“A fusão [com a Move3] é uma ideia que surgiu há mais de um ano. As conversas surgiram porque faziam sentido para as duas partes. São empresas muito complementares que enxergam a possibilidade de crescerem mais e mais rápido juntas”, afirmou na ocasião.

Segundo Fonseca, a nova companhia de entregas deve ficar atrás apenas dos Correios. “Estamos criando a FedEx brasileira”, enfatizou.

Veja o fato relevante sobre o grupamento das ações da Sequoia (SEQL3), divulgado nesta segunda-feira (29):

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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