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Ser Educacional dispara mais de 10% e Yduqs sobe com força: briga pela Laureate promete

14 set 2020, 12:46 - atualizado em 14 set 2020, 12:46
Estácio de Sá, marca da Yduqs
Na frente: Ser Educacional, que controla a Estácio, sobe mais que Yduqs (Imagem: Facebook/Divulgação/Estácio de Sá)

A julgar pela reação das ações da Ser Educacional (SEER3) e da Yduqs (YDUQ3) na sessão desta segunda-feira (14), os investidores se animaram com a possível batalha das duas para decidir quem ficará com a Laureate, dona de bandeiras conhecidas no ensino superior, como a Anhembi-Morumbi e a FMU.

Às 12h09, a Ser Educacional decolava 13,05% e era negociada por R$ 16,72, enquanto a Yduqs subia 6,13% e era cotada em R$ 29,60. O desempenho de ambas é ainda mais expressivo, quando se constata que o Ibovespa vive uma manhã de forte alta.

No mesmo instante, o principal índice da B3 avançava 1,21%, rumo aos 99.557 pontos, puxado pelo otimismo com o mercado externo e a retomada das pesquisas das vacinas contra o coronavírus.

Na mínima do dia, até agora, a Ser Educacional foi cotada em R$ 16,01; na máxima, em R$ 16,95. Já a Yduqs variou entre R$ 28,43 e R$ 30,13 até o momento.

Consolidação

Ontem, a Ser Educacional anunciou um acordo preliminar para comprar as operações da Laureate no Brasil por R$ 1,7 bilhão. O documento, contudo, dá direito à Yduqs de receber outras ofertas até 13 de outubro, segundo o previsto na cláusula de “go-shop”.

Caso isso aconteça, a Ser terá o direito de cobrir a proposta. Se não quiser e deixar o negócio, o acordo prevê uma indenização de R$ 180 milhões à empresa, a ser paga pela Laureate.

Foi justamente a cláusula de “go-shop” que encorajou a Yduqs a divulgar, na manhã desta segunda-feira (14), que pretende apresentar uma proposta mais atraente à Laureate, por entender que a união de suas operações seria mais vantajosa.

Veja o fato relevante da Ser Educacional.

Veja o fato relevante da Yduqs.

 

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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