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Ser Educacional: o que esperar das ações em 2021?

26 jan 2021, 15:17 - atualizado em 26 jan 2021, 15:19
Em relação a margem Ebtida, os analistas preveem que o indicador deverá permanecer estável, com o uso mais intenso de ferramentas tecnológicas (Imagem: REUTERS/Diego Vara)

As ações da Ser Educacional (SEER3) acumularam uma queda de 86% em 2020 puxada pela crise do coronavírus, que esvaziou as salas de aula. Mas em 2021, a empresa poderá ensaiar uma recuperação? De acordo com os analistas do Santander, sim.

Para entender melhor quais são as perspectivas da empresa para este ano, os especialistas Marcio Osako e Rafael Barros fizeram uma reunião com o diretor de relações com investidores da Ser Rodrigo Alves.

No geral, ele destacou perspectivas positivas, com a receita e o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) se recuperando organicamente.

“A entrada de alunos no campus está crescendo até agora, apesar do desempenho negativo em Manaus e a base de comparação (ou seja, nenhum impacto da Covid-19 até meados de março de 2019)”, afirmaram.

A dupla também ressalta o investimento da empresa em 2021 (de R$ 600 milhões a R$ 800 milhões) em escolas de medicina e em tecnologia (edtechs).

Em relação a margem Ebtida, eles preveem que o indicador deverá permanecer estável, com o uso mais intenso de ferramentas tecnológicas, o fechamento de quatro campus, a redução de inadimplência e o ganho de escala.

Com isso, o Santander reiterou a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 23,30, o que implica valorização de 55% em relação ao último fechamento.

EAD salvação da lavoura

O setor de educação ganhará uma força extra do ensino a distância (EAD) neste ano. Na avaliação da Ágora Investimentos, esse segmento será o principal destaque em 2021, com aumento crescente da base de alunos para todas as empresas.

A Ser Educacional é uma boa opção para capturar esse crescimento, diz a corretora.

A Ágora tem recomendação de compra para a ação, com preço-alvo de R$ 21. A companhia registrou a segunda melhor captação de estudantes no segmento presencial no segundo semestre do ano passado, mas foi o ensino a distância que deixou os analistas atentos sobre o nome.

A corretora também incorporou as aquisições mais recentes à tese de investimento da Ser, o que levou a uma revisão para cima de 21% para as receitas da empresa em 2021.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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