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Ser Educacional: Você compraria uma ação que pode subir mais de 70%? O BTG e a XP não…

17 nov 2021, 8:25 - atualizado em 17 nov 2021, 8:26
Educação Sala de aula
O lucro líquido da empresa totalizou R$ 7,5 milhões, superando o prejuízo de R$ 1 milhão do ano anterior (Imagem: Pixabay/@wokandapix)

As ações da Ser Educacional (SEER3) podem valorizar 72,4% nos próximos 12 meses, segundo o BTG Pactual (BPAC11). Essa é a diferença entre o preço-alvo de R$ 19 proposto pelo banco para os papéis, e a cotação de R$ 11,02 usada como referência.

O lucro líquido da empresa totalizou R$ 7,5 milhões, superando o prejuízo de R$ 1 milhão do ano anterior, mas abaixo da estimativa do BTG de R$ 15 milhões positivos. A receita líquida da companhia subiu 20% na comparação com o mesmo período do ano anterior, a R$ 324 milhões, e ainda houve um crescimento orgânico de 5% na receita, motivada pelo aumento dos alunos de educação à distância (EaD). 

Já o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado cresceu 24% no ano, para R$ 68 milhões, em linha com o esperado. Enquanto a margem ajustada subiu 70 pontos-base na comparação anual, devido à maior alavancagem operacional (com a retomada das atividades) e aos PDAs (aparelhos digitais pessoais) mais baratos.

Os entraves no caminho

Apesar dos sinais de recuperação, o banco manteve a recomendação neutra para os papéis: “devido ao cenário difícil para a receita no segmento tradicional de graduação presencial, e com uma perspectiva ainda desafiadora, permanecemos neutros”.

A XP Investimentos (XPBR31) também enxergou o resultado do trimestre como positivo, calculou um potencial de valorização de 47,6% no próximo ano, com o preço-alvo das ações a R$ 17,00, e manteve a recomendação de neutra. 

Os analistas da corretora destacam o valor recorde de captação no período devido à temporada de admissão do meio do ano, uma alta de 29% na comparação anual. Segundo eles, o número pode sinalizar um ponto de inflexão no setor: “vemos isso de forma muito positiva, pois pode ser uma indicação de que as bases de alunos irão acelerar no futuro”, explicam.

Repórter
Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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