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Setor aéreo: empresas locais podem alavancar valor com festas de fim de ano, diz Guide

23 nov 2020, 15:24 - atualizado em 23 nov 2020, 15:24
A segunda onda de casos de Covid-19 em algumas partes do mundo, principalmente no continente europeu, tem se mostrado um grande risco para o mercado (Imagem: Pixabay)

A Guide Investimentos está mais positiva com as companhias aéreas locais do que com o setor de turismo global, considerando a retomada do lockdown em alguns países da Europa. De acordo com a corretora, as empresas brasileiras seguem descontadas e podem alavancar valor com as festas de fim de ano e o verão de 2021.

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A segunda onda de casos de Covid-19 em algumas partes do mundo, principalmente no continente europeu, tem se mostrado um grande risco para o mercado. Reino Unido, França e Espanha, por exemplo, voltaram a impor restrições de deslocamento social, o que levantou novos questionamentos sobre o cenário de curto prazo das companhias aéreas.

“Os riscos da segunda onda de infecções por Covid-19 e, consequentemente, as novas restrições de circulação que vêm sendo impostas especialmente na Europa, fazem com que o mercado volte a se preocupar com as condições financeiras das companhias aéreas”, comentou Luis Sales, analista da Guide, em relatório divulgado nesta segunda-feira.

Norwegian
Segundo a IATA, as empresas aéreas globais precisam de outros US$ 80 bilhões para sobreviver à nova onda de covid-19 (Imagem: Facebook/Norwegian)

Alexandre de Juniac, diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês), disse na sexta que as empresas precisam de outros US$ 80 bilhões para sobreviver à nova onda do coronavírus. De acordo com o executivo, o prolongamento da crise aumenta o risco de pedidos de recuperação judicial.

De acordo com a pesquisa da consultoria IBA Group, 42 companhias aéreas globais entraram com pedido de recuperação judicial ou decretaram falência neste ano.

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As perspectivas para o quarto trimestre de 2020 e o primeiro trimestre do próximo ano não são nada animadoras. O IBA estima que o número de empresas entrando com pedido de recuperação judicial ou decretando falência pode ultrapassar 70 até março.

A aprovação de uma vacina contra a doença traz esperanças, mas a demora na distribuição deixa a consultoria cética quanto a uma recuperação rápida do setor aéreo internacional.

A IATA chegou a aumentar as estimativas de perdas do setor de US$ 87 bilhões para US$ 100 bilhões em 2020.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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