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Setor imobiliário: projeções de construtoras sugerem que 2021 será um ano de grande crescimento

06 jan 2021, 16:42 - atualizado em 06 jan 2021, 16:44
Helbor HBOR3
Segundo o BTG Pactual, as projeções divulgadas mostram que as empresas esperam que os volumes de lançamentos subam 122% em 2021, assumindo o ponto médio do guidance (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

As projeções de desempenho divulgadas pelas construtoras brasileiras para 2021 sugerem que o setor imobiliário terá mais um ano positivo pela frente, afirmou o BTG Pactual (BPAC11).

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Eztec (EZTC3), Helbor (HBOR3), Mitre (MTRE3), Tecnisa (TCSA3) e Trisul (TRIS3) liberaram ao mercado seu guidance de lançamentos. A Eztec planeja atingir entre R$ 4 bilhões e R$ 4,5 bilhões no biênio 2020-2021. Para o mesmo período, a Tecnisa tem a meta de lançar de R$ 1,2 bilhão a R$ 1,5 bilhão, enquanto a Trisul espera alcançar entre R$ 2,8 bilhões e R$ 3,2 bilhões.

Mitre e Helbor não ficaram para trás e reportaram estimativas surpreendentes. As companhias esperam atingir, respectivamente, de R$ 1,5 bilhão a R$ 2 bilhões e de R$ 1,4 bilhão a R$ 1,8 bilhão (parte da Helbor) em lançamentos neste ano.

Segundo o BTG, as projeções divulgadas mostram que as empresas esperam que os volumes de lançamentos subam 122% em 2021, assumindo o ponto médio do guidance.

“O forte guidance das companhias (crescimento impressionante em 2021) é uma confirmação de que o cenário é muito positivo para o setor. Nós concordamos com essa perspectiva, já que as taxas de crédito imobiliário estão em mínimas históricas e a acessibilidade está boa para compradores”, comentaram os analistas Gustavo Cambauva, Elvis Credendio e Antonio Martins, em relatório divulgado na semana passada.

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Em relação às companhias que não divulgaram guidance, as expectativas do BTG são igualmente altas.

“Com os recentes IPOs da Lavvi (LAVV3) e da Melnick Even (MELK3), esperamos que ambas as companhias cumpram seus planos e cresçam muito na base anual: (i) alta de 166% para Lavvi, a R$ 1 bilhão em lançamentos; e (ii) alta de 41% para Melnick, a R$ 826 milhões. Depois de um 2020 impressionante, esperamos que a Cyrela (CYRE3) cresça em torno de 10% no comparativo anual (para R$ 6,4 bilhões) e a Even (EVEN3) alcance R$ 1,9 bilhão em lançamentos (crescimento de 24% ano a ano)”, avaliaram os analistas.

Ações descontadas

O BTG reforçou seu otimismo sobre as construtoras brasileiras. De acordo com o banco, as ações estão com valuations atrativos e vão se beneficiar de um ambiente favorável para o setor.

“Ainda acreditamos que a Cyrela e a Eztec estão baratas, enquanto Lavvi e Mitre também estão demasiadamente descontadas (embora suas ações tenham menor liquidez)”, disseram os analistas.

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O BTG tem recomendação de compra para todas as empresas citadas.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.