Shein, Shopee e AliExpress: O impacto das empresas sobre a Bolsa brasileira

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Mesmo sem ações negociadas na Bolsa brasileira, Shein, Shopee e AliExpress estão influenciado o Ibovespa, com o impacto sobre empresas como Magazine Luiza (MGLU3), Via (VIIA3) e Arezzo (ARZZ3).

As ações das varejistas davam continuidade nesta quarta-feira (19) ao movimento de baixa registrado na véspera, depois que o governo recuou com a medida de acabar com a isenção sobre imposto de importação para encomendas de até US$ 50 (cerca de R$ 250). 

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O sócio da Nexgen Capital, Pedro Wilson, destaca que, até então, investidores previam que a taxação faria com que a demanda hoje direcionada para companhias asiáticas migrasse para as varejistas brasileiras.

“Acredita-se que, com esse cancelamento, investidores estão desmontando posições, não vendo mais uma possível melhora da receita das companhias”, afirma.

A analista MyCap, Julia Monteiro, comenta que Renner foi uma das mais beneficiadas pela perspectiva de que o governo taxaria companhias como Shein, Shopee e AliExpress. A varejista, diz ela, perdeu muita participação de mercado, “assim como as demais”.

Ela afirma que segue vendo com ressalvas empresas como Magazine Luiza e Via por conta do alto endividamento das famílias em meio ao cenário de juros elevados.

Com incerteza sobre Shein, Shopee e AliExpress, qual ação comprar?

Segundo a analista, a MyCap recomenda no setor as ações da Arezzo, porque a empresa atua com alta renda e, diz, está diversificando a atuação.

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A ação da Irani Papel e Embalagem (RANI3) é outra opção, apesar de não ser de varejo, conta. Afinal, destaca Monteiro, a companhia atende bastante o setor, principalmente alimentício e delivery.

Por volta das 16h20, MGLU3 caía 7,3%, a R$ 3,28, VIIA3 recuava 6,2%, a R$ 1,81, ARZZ3 tinha baixa de 4,2%, a R$ 63,47, e LREN3 desabava 4,80%, a R$ 15,28.