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Silva e Luna conseguirá implantar uma solução para os preços da Petrobras?

20 abr 2021, 16:14 - atualizado em 20 abr 2021, 16:14
Joaquim Silva e Luna
De acordo com Ativa Investimentos, Silva e Luna manteve o o tom conciliatório e parcimonioso que adotou durante o período de transição (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O discurso de posse do novo CEO da Petrobras (PETR3;PETR4), General Silva e Luna, animaram investidores, com as ações da petroleira subindo cerca de 6% após o evento.

Na fala, Silva e Luna fez acenos para o mercado. Em um discurso de pouco mais de 15 minutos, no qual ressaltou que “deve chegar ouvindo mais e falando menos”, o general da reserva defendeu que é preciso conciliar “interesses de consumidores e acionistas”.

Na sequência, ele disse que buscará “reduzir volatilidade, sem desrespeitar a paridade internacional, perseguindo a redução da dívida, investindo em pesquisa e desenvolvimento e contribuindo para a geração de previsibilidade ao planejamento econômico nacional”.

De acordo com Ativa Investimentos, Silva e Luna manteve o o tom conciliatório e parcimonioso que adotou durante o período de transição.

“Mas acreditamos que a aplicação de transformações no dinamismo de preços e a manutenção da paridade tendem a apresentar antagonismo e requererão do novo CEO, decisões que, corretamente, serão tomadas após o mesmo se ambientar na presidência da companhia”, afirma.

A grande questão que se coloca é se o executivo terá capacidade de atender a necessidade do governo de controle dos preços sem, com isso, prejudicar a empresa perante o mercado.

Uma das soluções, que estão em estudos, é a criação de um fundo de estabilização, “que apesar de ser mais benigno que uma medida mais drástica como o cancelamento da paridade, requererá habilidade e possivelmente, capital político até ser formulada de forma definitiva e aplicada”, argumenta a corretora.

Já a Ágora Investimentos acrescenta que as ações de Silva e Luna agora precisarão ser cuidadosamente observadas.

“Com base em seu discurso, acreditamos que a política de preços da Petrobras acompanhará a paridade, mas com menos alterações frequentes ao longo do ano. Também esperamos ver a nova política sendo anunciada oficialmente ao mercado em breve”, destacam.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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