Política

Simone Tebet pode assumir Ministério do Planejamento, mas faz exigências

26 dez 2022, 13:40 - atualizado em 26 dez 2022, 13:40
Simone Tebet
Lula ainda não conseguiu definir um cargo de ministra para Simone Tebet. A senadora foi uma das principais aliadas de Lula durante as eleições. (Imagem: Flickr/Simone Tebet)

Depois de muita negociação, parece que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu um cargo de primeiro escalão para Simone Tebet. A senadora e ex-candidata pode assumir o Ministério do Planejamento.

Tebet teria sinalizado para aliados, nesta segunda-feira (26), que deve assumir a pasta. No entanto, ela só aceitaria o Planejamento caso o ministério venha “turbinado”.

A ideia é que o Ministério do Planejamento fique responsável pelos bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, e também pelo Plano de Parceira Público Privada (PPI). A princípio, isso ficaria com a Fazenda e Casa Civil, respectivamente.

Lula deve anunciar o nome dos ministros que estão faltando amanhã (27). Até então, o presidente eleito estava tentando convencer o economista André Lara Resende de aceitar o comendo do Ministério do Planejamento. Com isso, ele ia conseguir fazer uma dobradinha política e técnica com Fernando Haddad no Ministério da Fazenda.

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Um cargo para Simone Tebet

Simone Tebet foi uma das principais aliadas de Lula no segundo turno das eleições, o que aumentou as expectativas de que ela assumiria algum ministério grande.

Ela pediu o Desenvolvimento Social, mas a pasta foi entregue à Wellington Dias. O PT não abriu mão da pasta responsável pelo Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família.

Lula ainda considerou colocar Tebet na Educação e Agricultura, mas ela negou.

Na semana passada, o presidente eleito conversou com Tebet e Marina Silva sobre o futuro do Ministério do Meio Ambiente.

A pasta já estava prometida para Marina Silva, mas Lula tentou mudar para Simone. Marina, então, ficaria com o cargo de Autoridade Climática.

No entanto, Tebet considerou que isso seria uma traição à Marina e também negou o cargo.

Por fim, sobraram as pastas de Planejamento e Cidades – que ainda não foi descartada por Tebet

Editora-chefe
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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