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SLC Agrícola (SLCE3): BofA vê melhor risco-retorno e eleva indicação para ação; veja

25 jan 2024, 14:44 - atualizado em 25 jan 2024, 14:48
slc agrícola bank of america
Risco para uma contração nos lucros da SLC Agrícola ainda preocupa; Santander inicia cobertura da ação com recomendação de compra (Imagem: YouTube/SLC Agrícola)

Após o Santander inicia sua cobertura para ação nesta semana, o Bank of America (BofA) elevou sua recomendação para as ações da SLC Agricola (SLCE3) nesta quinta-feira (25), com um melhor risco-retorno.

Embora tenha reduzido suas estimativas de curto prazo, refletindo rendimentos piores que o esperado, a instituição norte-americana vê um risco negativo limitado, com base na colheita mais “suave” nas últimas semanas.

Além disso, os preços do algodão parecem ter atingido o seu ponto mais baixo em novembro, o que também foi uma preocupação importante para os lucros no ciclo 2024/2025.

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Por fim, a aquisição de 5% da SLC pela família Scheffer, uma grande empresa agrícola no Brasil, adquiriu 5% das ações, pode ser um bom suporte para o valuation.

Por outro lado, um ciclo de contração de lucros em 24/25, devido à pressão negativa sobre os preços dos grãos, impede o banco de ser mais positivo para a ação.

Desse maneira, a recomendação para o papel é neutra, com elevação do preço-alvo de R$ 18 para R$ 22.

Queda nos rendimentos da SLC Agrícola

A SLC Agrícola revisou para baixo as projeções de área e produtividade de soja para a temporada 23/24 em dezembro passado em 5%-7%, respectivamente, dadas as condições climáticas adversas na região Centro-Oeste.



Dito isso, o BofA incorporou esses rendimentos em seu modelo, mas com um risco de queda limitado neste momento.

Relatórios recentes indicam que a colheita acelerou no Brasil nas últimas semanas e as previsões meteorológicas indicam bons níveis de chuvas nas próximas semanas em Mato Grosso e Goiás, o que é bom para o desenvolvimento da soja plantada tardiamente.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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