Small Caps: BTG escolhe 10 ações para outubro e uma delas pode disparar 89%
O BTG Pactual realizou apenas 2 trocas na sua carteira com 10 small caps para o mês de outubro. Sendo assim, PetroReconcavo (RECV3) e Santos Brasil (STBP3) deram lugar para Grupo GPS (GGPS3) e Serena (SRNA3).
O destaque fica por conta da Intelbras (INTB3), que conta com um potencial de alta de 89%. Nos últimos 12 meses, a carteira rendeu 15,7% contra queda de 1,8% do Ibovespa e avanço de 13,7% do índice SMLL.
Em setembro, a carteira teve valorização de 2,8%, acima dos -3,1% do Ibovespa e -3,3% do índice SMLL.
A carteira recomendada de Small Caps do BTG
Empresa | Ticker | Potencial de alta |
---|---|---|
GPS | GGPS3 | 34% |
Fleury | FLRY3 | 17% |
Marcopolo | POMO4 | 64% |
Intelbras | INTB3 | 89% |
Vivara | VIVA3 | 34% |
Serena | SRNA3 | 72% |
IRB | IRBR3 | 23% |
Locaweb | LWSA3 | 67% |
Desktop | DESK3 | 35% |
Tenda | TEND3 | 77% |
O fiscal brasileiro: ‘O quão ruim é muito ruim’, segundo o BTG Pactual
A preocupação crescente com a questão fiscal no Brasil tem elevado o prêmio das taxas reais de longo prazo entre o país e os Estados Unidos (EUA). O BTG Pactual classifica tal risco como “muito ruim” e, em relatório recente, diz “o quão ruim” é a situação.
Os analistas do banco lembram que, apesar da queda nas taxas de longo prazo nos EUA (para 1,6%), as taxas têm subido no Brasil. Com isso, o prêmio entre os países aumentou de 3,2% em outubro de 2023 para 4,8% em setembro deste ano.
Para Bruno Lima, Carlos Sequeira, Guilherme Guttilla e Osni Carfi, o movimento decorre do aumento das incertezas quanto ao cumprimento das regras fiscais para 2025.
“O orçamento de 2025 enviado ao Congresso no final de agosto está excessivamente dependente de fontes de receitas incertas e não foram anunciadas alterações estruturais nas despesas”, dizem.