Smart Fit (SMFT3) está otimista com mercado fitness e ainda vê ‘muito espaço para crescer’, diz diretor de RI
A Smart Fit (SMFT3) ainda enxerga “muito espaço para crescer” na América Latina, impulsionada por um modelo de negócios que, segundo o diretor de relações com investidores e líder de M&A da rede, José Luiz Rizzardo Pereira, quebrou as principais barreiras históricas do setor de academias.
“Academia era uma coisa cara, ruim, e não estava perto do trabalho ou de casa — a Smart Fit rompeu essas três barreiras”, disse, em entrevista ao programa Money Minds.
Rizzardo explicou que, entre os países onde a companhia atua, o Brasil é hoje o mais avançado em cultura fitness, o que reforça o potencial de expansão. E mesmo com a liderança consolidada, o executivo avalia que o grupo está longe de ter alcançado seu limite. “Tem muito espaço para crescer”, disse.
Segundo ele, novas linhas de negócio — como o TotalPass e os estúdios da companhia — “estão performando ainda melhor que as mais maduras”, evidenciando que iniciativas complementares têm ampliado a geração de valor.
A companhia também está aberta a novas frentes de negócio — como no desenvolvimento da plataforma de nutrição Smart Nutri —, mas está mais concentrada em suas frentes atuais, com as academias Smart Fit, Bio Ritmo e Nation. “Temos olhado algumas coisas para integrar o que a Smart já faz, mas hoje nosso grande foco e esforço continua sendo nas verticais atuais. Há muitas coisas a se fazer nelas.”
O ritmo de expansão física também deve se intensificar no curto prazo. O guidance da companhia indica a criação de 340 a 360 unidades nesto ano, sendo cerca de 80% como academias próprias. Segundo Rizzardo, novembro e dezembro serão “meses acelerados para lançamentos”.
O apetite por crescimento, porém, leva a empresa a reinvestir continuamente os recursos gerados. O diretor explica que, todo ano, a empresa acha novas oportunidades de investimento, o que deixam os planos de gerar caixa para depois.