Ibovespa

SmartFit (SMFT3) deve estrear no Ibovespa em maio; B3 divulga 2ª prévia da carteira do índice que começa a valor no próximo mês

16 abr 2025, 9:43 - atualizado em 16 abr 2025, 9:43
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A segunda prévia do Ibovespa confirmou a saída de Automob (AMOB3) e LWSA (LWSA3); Direcional (DIRR3) e SmartFit (SMFT3) deve entrar no índice em maio (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

A rede de academia SmartFit (SMFT3) deve ingressar  no “seleto grupo” de ações que integram a carteira do principal índice da bolsa brasileira, pela primeira vez desde a listagem dos papéis na B3, de acordo com a segunda prévia da próxima composição do Ibovespa divulgada nesta quarta-feira (16).

A inclusão da companhia já era esperada pelo Bank of America (BofA) e pela XP.

Além da Smartfit, Direcional (DIRR3) também apareceu entre as candidatas para a nova carteira do Ibovespa, que entra em vigor em maio.

Para dar ‘espaço’ para as duas ações, outros dois papéis darão ‘adeus’ ao ‘grupo de elite’ da B3: Automob (AMOB3) e LWSA (LWSA3), ainda de acordo com a prévia. A saída dos papéis já era prevista pelo Bank of America (BofA), BTG Pactual, Itaú BBA e XP Investimentos.

No caso de Automob,  que ingressou no Ibovespa em dezembro passado com a cisão da Vamos (VAMO3), as ações da companhia têm operado abaixo de R$ 1 — o que infringe um dos critérios da B3 para a permanência do papel na carteira do principal índice da bolsa brasileira.

Com as mudanças, a nova carteira teórica do Ibovespa vai contar com 87 papéis de 84 empresas brasileiras. 

Antes da carteira definitiva entrar em vigor, a B3 divulga mais uma prévia em 1º de maio. A nova composição entra em vigor em 5 de maio e permanece até o fim de agosto.

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Os pesos-pesados do Ibovespa

Os setores de commodities e bancos continuam sendo os de maior peso na nova prévia da carteira do Ibovespa.

As ações da Vale (VALE3) seguem na liderança como aquelas com o maior peso no índice, seguidas por Petrobras, Itaú Unibanco e Banco do Brasil.

Confira a seguir o top 10 em participação na nova carteira — esses dez ativos, somados, respondem por 50% do Ibovespa:

Como é definida a composição do Ibovespa 

O rebalanceamento da carteira teórica acontece a cada quatro meses.

Para a formação da nova composição, a B3 leva em consideração alguns critérios como índice de negociabilidade (IN), o volume de negociação e o status da empresa — companhias em recuperação judicial ou cujo preço dos ativos é inferior a R$ 1,00 (penny stock) não são elegíveis, por exemplo.

A B3 divulga três prévias antes da novas composição entrar em vigor: a 1ª prévia no primeiro pregão do último mês de vigência da carteira; a 2ª, no pregão seguinte ao dia 15 do último mês de vigência da carteira em vigor e a 3ª, no penúltimo pregão de vigência da carteira em vigor.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.