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Smiles irá pegar (bem) mais leve nos dividendos

06 mar 2018, 21:14 - atualizado em 06 mar 2018, 23:03
Para 2018, a empresa estima um crescimento do faturamento bruto entre 12% a 18%

A Smiles (SMLS3) disse que planeja pagar 25% do seu lucro líquido, em 2019, referente ao ano de 2018 e reter o restante para melhorar suas operações e relocar capital para oportunidades de maior retorno esperados, informa a empresa em um comunicado com as projeções financeiras estimadas para este ano.

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“Desde 2013, nós retornamos um valor total de R$2,8 bilhões aos nossos acionistas como resultado de dividendos, juros sobre capital próprio e reduções de capital”, pontua a empresa.

De acordo com a administração, o objetivo também é manter sua trajetória de crescimento num mercado de fidelidade cada vez mais competitivo, reter liquidez no balanço para limitar os potenciais impactos da crescente volatilidade e melhorar o balanço e qualidade de crédito.

“Confessamos que este anúncio veio como uma surpresa total para nós (e para a comunidade de investidores em geral), já que a empresa é pagadora histórica de dividendos, com uma distribuição geralmente em torno de 100%”, pontua o BTG Pactual, em relatório assinado por Samuel Alves e Renato Mimica. O banco colocou a recomendação sob revisão.

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Projeções

Para 2018, a empresa estima um crescimento do faturamento bruto entre 12% a 18%, da receita líquida entre 10% a 16% e que a margem direta de resgate fique entre 37% a 43%.

“Nossa perspectiva foi construída baseada em 3 pilares: (i) no amplo alinhamento com os parceiros financeiros, (ii) no amadurecimento de nossos novos canais de vendas, e (iii) no amadurecimento de novos produtos que foram desenvolvidos nos últimos 3 anos”, ressalta a companhia.

(Atualizada às 23h com os comentários do BTG Pactual)

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.