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Soja cruza fundamentos baixistas e financeiro ainda arisco; prêmio porto não subiu com dólar

06 out 2022, 8:23 - atualizado em 06 out 2022, 8:28
Soja
Colheita nos EUA dita o ritmo de preços, como a semeadura no Brasil (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

A soja segue entregando pontos em Chicago e fica mais longe dos US$ 14 o bushel, marca trazida de volta no começo da semana.

Há o apelo de um novo dia (quinta, 6) também com o risco global mais à flor da pele, como na quarta – vistos pelo dólar internacional (DXY) mais forte e índices futuros de ações mais fracos, até aqui -, só que também se encontrando com fatores baixistas da oleaginosa.

Com isso em tela, o futuro de novembro na bolsa de mercadorias de Chicago ampliou um pouco mais a baixa, estando a US$ 13,58, em menos 0,82%, às 8h25 (Brasília).

Concorre para a fraqueza do grão as origens.

A safra americana está saindo e o pequeno atraso não tem muito peso altista, porque também os estoques do país foram relatados com folga acima do esperado.

O plantio no Brasil vai ganhando terreno também.

Para completar, a China não realiza compras desde segundo e só volta ao mercado na segunda que vem, passado o feriado semanal da Golden Week.

Portos

Na quarta, o dólar subiu 0,31% no Brasil, indo a R$ 5,18, seguindo a força no mercado global e depois da euforia do desempenho do presidente Jair Bolsonaro – que derrubou as cotações – mas os prêmios nos portos não reagiram.

E os brasileiros praticamente não fecharam negócios para outros destinos.

Segundo o analista Vlamir Brandalizze, os indicadores da véspera ficaram em no máximo R$ 182 a saca no disponível, com R$ 1 a mais para novembro, e até R$ 187 para entrega em janeiro.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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