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Soja e trigo disparam com clima seco nos EUA, e milho sobe quase 9% na semana; há risco de quebra?

26 maio 2023, 16:22 - atualizado em 26 maio 2023, 16:22
Milho e soja trigo seca
Para analista da Safras & Mercado, os efeitos causados pela seca podem resultar em recuo na produtividade (Imagem: REUTERS/Agustin Marcarian)

As principais commodities agrícolas fecharam com movimentos de alta nos contratos das principais culturas nas bolsas de Chicago (CBOT) e Nova York (ICE Futures) nesta sexta-feira (26), com destaque para o milho, soja e trigo. A exceção ficou para o café.

Segundo Rafael Silveira, analista da Safras & Mercado, o clima mais seco nos Estados Unidos fez com que os grãos subissem na bolsa de Chicago.

“As previsões de clima mais seco nas lavouras norte-americanas, com menores índices pluviométricos nas próximas semanas, pode levar uma diminuição da produtividade. No entanto, não há nenhuma perda grave confirmada”, explica.

Confira o fechamento das principais commodities agrícolas:

Açúcar

O açúcar, negociado na ICE Futures, fechou com alta de 2,17%, a US$ 0,25. Entre segunda e sexta, no entanto, a commodity recuou 1,59%.

Café

O contrato futuro de café para junho na ICE Futures terminou em queda de 0,60%, a US$ 1,81. Na semana, o contrato do grão teve forte recuo de 5,41%.

Trigo 

O cereal terminou o dia na CBOT com avanço de 1,94%, aos US$ 6,04. Na semana, o cereal teve alta de 1,81%.

Soja

O contrato de soja com vencimento para junho em Chicago fechou em alta de 1%, aos US$ 13,37. Na semana, a oleaginosa avançou 2,29%

Milho

O milho com contrato para junho na CBOT registrou alta de 2,24%, aos US$ 6,04. No acumulado da semana, o grão acumulou forte alta de 8,92%.

Confira o fechamento das commodities na quinta-feira.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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