Agronegócio

Soja ganha impulso com queda de estoques e forte demanda chinesa

11 set 2020, 14:35 - atualizado em 11 set 2020, 14:35
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O Departamento de Agricultura dos EUA reduziu os números de estoques iniciais, produção e estoques finais para a soja americana no ano-safra 2020-21 (Imagem: Reuters/Agustin Marcarian)

A soja é impulsionada por estoques mais baixos nos Estados Unidos e no mundo e é negociada perto da maior cotação em dois anos.

As reservas estão menores, enquanto o ritmo das compras chinesas impressiona o mercado – os plantéis de suínos da China se recuperam da peste suína africana muito mais rápido do que o esperado, apoiando a soja e o milho.

O Departamento de Agricultura dos EUA reduziu os números de estoques iniciais, produção e estoques finais para a soja americana no ano-safra 2020-21.

O nível de estoques iniciais é particularmente interessante, porque significa que os EUA tinham menos oferta no início, refletindo aumento tanto das exportações quanto do esmagamento na safra anterior. O corte de produção para este ano ocorre após a queda nas expectativas de produtividade.

Esse cenário se repete globalmente. O número dos estoques finais globais foi reduzido em 1,8 milhão de toneladas, refletindo produção menor e aumento do consumo.

Outro grande fator são as importações chinesas.

O USDA manteve sua projeção estável em 99 milhões de toneladas, apesar das evidências de que o plantel de suínos do país asiático se recupera rapidamente.

“A grande incógnita é a demanda chinesa, e eles estão recebendo mais chuvas no nordeste, então podemos ver forte demanda contínua em milho e soja”, disse Michael McDougall, corretor da Paragon Global Markets, em Nova York. “O mercado está olhando para a demanda em vez de apenas para a oferta, que havia dominado nos meses anteriores.”

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