Commodities

Soja: realização de lucros em Chicago ignora menor risco global e compras chinesas nos EUA

21 jul 2020, 10:26 - atualizado em 21 jul 2020, 10:39
Soja
Soja perde um pouco de força com as condições de safras mais positivas nas lavouras americanas (Imagem: REUTERS/Roberto Samora)

A soja está fora do maior apetite por riscos observados nos movimentos de outros ativos nas principais praças de negociações globais, com pandemia menos alarmista e possibilidade de vacina chegando. A commodity caminha para fechar a terça (21) realizando lucros na Bolsa Mercantil de Chicago (CBOT).

O start foi o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado no fim da segunda, que praticamente manteve as condições qualitativas da safra dos Estados Unidos, em 69% das lavouras (até dia 19), 1% acima do divulgado anteriormente.

“Se tivesse caído, não haveria a realização de lucros”, informa Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. A especulação apostava em queda da qualidade para 67%.

O mercado está devolvendo, portanto, cinco pregões seguidos de altas, com leve aumento das baixas sobre as verificadas mais cedo.

Agora, 10h25 (Brasília), os contratos mais líquidos, agosto e setembro, recuam entre 0,60%/US$ 8,97 e 0,70%/US$ 8,90, respectivamente.

E, inclusive, ignoram novas aquisições chinesas da oleaginosa dos Estados Unidos, reportadas também pelo USDA, que normalmente injetam preços.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.