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Soja se distancia dos US$ 14,50. O nome disso é China lenta e já esperando a safra brasileira

17 nov 2022, 7:33 - atualizado em 17 nov 2022, 7:33
Grãos de soja
Safra dos EUA finalizada praticamente e semeadura no Brasil avançando (Imagem: REUTERS/Jorge Adorno/File Photo)

Fato é que a demanda pela soja está mais lenta. Acima de 2021, para o mesmo período, mas mais devagar mensalmente, tomando como destino principal a China, que já enxerga a safra brasileira.

As exportações relatadas na última semana, de Brasil e dos Estados Unidos, não são suficientes para encopar as cotações em Chicago.

Neste momento,   (Brasília), o vencimento de janeiro se distancia dos US$ 14,50, está em menos 0,70%, a US$ 14,19.

Se atribuir a perda de força da soja às últimas valorizações do dólar no Brasil, que em tese posiciona mais a ponta importadora buscando o grão aqui, não explica tudo. Negócios são pontuais.

Tanto que as telas de Chicago têm alternado volatilidade diariamente.

Em outubro, as exportações brasileiras foram de 2,9 milhões de toneladas. Neste mês, a Anec prevê 2,3 milhões/t, depois de projetar 2,43 milhões/t na semana passada.

O ano está acabando e as previsões não deverão chegar à meta estimada de 90 milhões/t exportadas.

Isso pesa em Chicago, mesmo com o fim da colheita nos Estados Unidos, com pouco mais de volume e estoques.

Covid sendo combatida na China, impactando a produção de carnes via consumo mais restrito, e deixando as margens ruins para os processadores de farelo, não permite prever necessidade de o país forrar mais seus estoques.

A partir de fim de janeiro, a soja brasileira começa a sair e maior volume. Mercado ficará ofertada com uma grande safra. O grão ficará mais barato.

Nos últimos dias, o tempo ficou seco no Centro-Oeste, dando certa preocupação, mas as cotações não se mexeram para cima.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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