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Solve, securitizadora do Paraná, adquire carteira de R$ 155 milhões

11 jun 2021, 16:19 - atualizado em 11 jun 2021, 16:21
Solve
A carteira, adquirida de uma montadora de veículos pesados, tem como garantia os bens financiados, como caminhões e máquinas (Imagem: Divulgação)

A Solve, securitizadora localizada no Paraná, adquiriu carteira de crédito de R$ 155 milhões e 1 mil contratos.

A carteira, adquirida de uma montadora de veículos pesados, tem como garantia os bens financiados, como caminhões e máquinas.

A nova carteira, conforme o CEO da Solve, o advogado Alexandre Nelson Ferraz, mostra a diversificação da securitizadora e representa uma garantia maior de retorno.

“Existe uma tendência em negociar por parte do devedor, pois há garantia vinculada, que é o próprio bem adquirido”.

A concretização da negociação, que demorou mais de um ano, demonstra a credibilidade da Solve no mercado, de acordo com Ferraz.

“Mais uma prova da nossa credibilidade. Participamos disputando com grandes players do mercado. E a Solve conseguiu, diante do nome que já criou e de todo o seu compliance, apresentar um maior lance”.

A aquisição teve participação de investidores, por meio da emissão de debentures. Para este ano estão previstas, ao menos, outras três aquisições, ainda no primeiro semestre.

O prazo de recuperação dos ativos é estimado em 5 anos. A atuação da securitizadora busca oferecer mecanismos para a quitação da dívida e evitar longas batalhas judiciais.

“A primeira ação da Solve é procurar o cliente e oferecer uma boa negociação, com possibilidades para que ele regularize a pendência, através de prazos e descontos”.

Com a nova aquisição, a empresa paranaense, com sede em Curitiba-PR, já administra mais de R$ 4,3 bilhões em ativos. Essa é a primeira compra feita de uma montadora.

“A Solve foi criada após a expertise de 20 anos no mercado de recuperação de crédito para grandes instituições financeiras, securitizadoras, cooperativas e fundos. Com essa experiência, ficou mais fácil analisar as curvas de recuperação para precificar a carteira. É diferente de um fundo, que vai contratar um terceiro como service. O fundo tem o valor para investir, mas não tem a expertise de precificação e de curvas de recuperação”.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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