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Stablecoins: Visa e Mastercard fazem movimento em direção ao mercado bilionário e futuro dos negócios, segundo CEO de empresa brasileira de tecnologia

04 maio 2025, 11:00 - atualizado em 30 abr 2025, 11:39
Mastercard, Visa e Stablecoins empresas entram no ramo das criptomoedas. (Imagem ChatGPT)
Atualmente, o mercado global de stablecoins soma mais de US$ 235 bilhões dentro do universo dos ativos digitais, de acordo com o agregador DeFi Llama.

As stablecoins são a nova fronteira a ser desbravada no ramo das criptomoedas. Governos e empresas estão de olho nessa classe de ativos com paridade em elementos do mundo real — como commodities e moedas fiduciárias, como o dólar e o euro.

Recentemente, Visa e Mastercard, duas das maiores redes de pagamento do mundo, iniciaram uma movimentação em direção a esse universo. 

“A entrada de players globais como Mastercard e Visa no ecossistema de stablecoins sinaliza uma mudança estrutural no futuro dos meios de pagamento. Essas iniciativas mostram que a tokenização de moedas fiduciárias está deixando de ser uma aposta de inovação para se tornar infraestrutura essencial para pagamentos, transferências e serviços financeiros no mundo todo”, afirma Caio Barbosa, CEO da Lumx, empresa brasileira de tecnologia especializada em infraestrutura para stablecoins

O co-fundador da Lumx figura na lista Forbes Under 30 de 2022. A empresa, criada em janeiro daquele mesmo ano, trabalha com nomes como Sympla, Elo, Google e BTG Pactual.

Stablecoins no dia a dia das pessoas

A Mastercard, por exemplo, firmou parcerias com uma das maiores corretoras de criptomoedas (exchange) do mundo, a OKX, e com a Circle, emissora da USDC (USDC), para permitir que os consumidores gastem em stablecoins diretamente nas suas carteiras digitais, permitindo também que comerciantes recebam em moedas pareadas com o dólar norte-americano. 

Vale dizer que a Mastercard já estava realizando testes em colaboração com a MetaMask, desenvolvedora de uma das carteiras digitais (wallet) mais populares do mundo, para permitir o uso de stablecoins via cartões tradicionais. 

“No Brasil e na América Latina, onde as demandas por eficiência, custo reduzido e inclusão financeira são urgentes, o movimento dessas grandes redes valida ainda mais o trabalho de empresas que desenvolvem infraestrutura para integração de stablecoins no sistema financeiro tradicional e em novos modelos de negócios digitais”, comenta Barbosa. 

Do outro lado, a Visa foi a pioneira em permitir a liquidação de transações usando o USDC, permitindo que parceiros liquidem pagamentos em moedas fiduciárias autorizadas na rede da companhia usando stablecoins.

O pilar do mercado — e centro do debate nos EUA

Atualmente, o mercado global de stablecoins soma mais de US$ 235 bilhões dentro do universo dos ativos digitais, de acordo com o agregador DeFi Llama.

Majoritariamente, esse mercado é composto por um tipo de stablecoin muito específica, que são aquelas lastreadas no dólar norte-americano. 

E os Estados Unidos já tem alguns projetos de lei que buscam criar um ambiente regulatório mais previsível para as stablecoins e seus emissores. Vale lembrar que, entre as dez maiores criptomoedas do mundo em valor de mercado, duas são stablecoins lastreadas em dólar. 

Por fim, entenda aqui porque os EUA não precisam de uma moeda digital própria e podem se aproveitar desse boom das stablecoins.

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É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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