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Startup lança selo de verificação em NFT para combater fraudes no Instagram

19 jan 2023, 19:37 - atualizado em 19 jan 2023, 19:37
Instagram
Os SBTs, ideia proposta pelo fundador da Ethereum (ETH), Vitalik Butrin, é basicamente um NFT intransferível e que não tem o comércio ou a arte como objetivo (Imagem: Pixabay/StockSnap)

A startup de transformação digital Mobiup desenvolveu uma ferramenta que busca solucionar uma dor muito sentida por criadores de conteúdos nas redes sociais. Trata-se de um Soulbound Token (SBT) usado como selo de verificação.

Os SBTs, ideia proposta pelo fundador da Ethereum (ETH), Vitalik Butrin, é basicamente um NFT intransferível e que não tem o comércio ou a arte como objetivo. Na realidade, a proposta é ser um certificado de autenticidade de algo pessoal.

O selo de verificação Authenticator, solução desenvolvida por meio da tecnologia Blockchain, almeja resolver de maneira simples a identificação de perfis falsos no Instagram através dos SBTs. 

Qualquer perfil pode ser verificado pelo Authenticator, desde criadores de conteúdo a empresas e artistas. O perfil que for validado terá em seu feed, um selo azul de verificação, no perfil original ele será sinalizado como um colecionável digital, que não vai ser possível encontrar em um perfil fake. 

Rodrigo Caggiano, diretor de produto da Mobiup, diz “O Authenticator é uma iniciativa que pretende dificultar ao máximo a vida do fraudador. Esse é um problema que existe não só com criadores de conteúdo, mas com hotéis, restaurantes, artistas e até mesmo pessoas comuns.” 

Como funciona o selo de verificação?

Para essa validação acontecer, o dono da conta deverá enviar os dados pedidos e aguardar a comprovação pelo Authenticator, após aprovado, está gravado em blockchain, e um SoulBond NFT é enviado para sua carteira.

Ele não pode ser transferido para outra pessoa, apenas para aquele que está conectado a sua carteira. Cada selo terá uma url própria que qualquer pessoa pode verificar no site do Authenticator. 

Já temos mais de 500 pessoas na fila de espera para receber o selo de autenticação da empresa Mobiup. O número de criadores alertando seguidores sobre golpes de fakes no instagram, pode ser percebido por grande parte dos usuários da Rede.

“A guerra contra perfis falsos está longe de acabar. Só esse mês eu já perdi as contas de quantos seguidores me contactaram para falar que identificou um fake com o meu nome. Em maioria, esses golpistas estão atrás de investidores desavisados, por isso sempre comunico nas minhas redes que não entro em contato e nunca peço dados por instagram” disse Caio Vicentino, influenciador cripto e web3, e já autenticado pelo Authenticator.

A iniciativa ainda lançará novidades para todos os usuários que entrarem no projeto: “Queremos fazer um produto genuinamente WEB3, fazer um movimento onde a comunidade dos verificados impulsionam cada vez mais o produto para mostrar pro mainstream o poder das soluções em blockchain e mostrar para a sociedade que NFTs não são figurinhas que vão deixar o usuário rico do dia pra noite ” diz Rodrigo Caggiano. 

No facebook, em 2020, estimava-se que o número de perfis falsos chegava a 270 milhões, com o crescimento massivo do instagram, pode se estimar que o número de perfis falsos na plataforma já tenha sido ultrapassado. 

O Authenticator é realizado pela Mobiup com parceria da Pug Club,Web3 Fast e um consórcio de profissionais do mercado. Juntando nomes como Caio Vicentino, Alexandre Senra, João Hazim, Felipe Dantas, Angelo Whosoever, Igor Brasil, Benito Napolitano, Max Schiller, entre outros profissionais que ajudaram dando feedback na construção do produto.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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