Strategy e OranjeBTC (OBTC3) aproveitam queda do bitcoin (BTC) e engordam caixa em até US$ 18 milhões
As principais empresas de tesouraria de bitcoin (BTC) do Brasil e do exterior aproveitaram a queda recente dos preços para aumentarem suas reservas na maior criptomoeda do mundo.
Começando pela OranjeBTC (OBTC3), a novata da bolsa brasileira, a empresa anunciou a venda de 165.700 ações ordinárias (ON) que estavam em tesouraria, a um preço médio ponderado de R$ 15,28.
Assim, utilizando diversas outras estratégias de captação de recursos (como compras diretas, derivativos como venda de puts, e hedge), a empresa adquiriu dez unidades de bitcoin a um custo total de R$ 5.899.749,27 (US$ 1.087.859,45), de acordo com comunicado enviado à CVM.
O preço médio de aquisição por BTC é de R$ 589.974,93 (US$ 108.785,95), a taxa de câmbio média de R$ 5,4233.
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OrangeBTC e Strategy engordam caixa de bitcoin (BTC)
Quem também aproveitou a queda dos preços da semana passada foi a Strategy (ex-MicroStrategy), a maior empresa de tesouraria de bitcoin do planeta.
De acordo com o comunicado enviado ao mercado, a empresa adquiriu 168 unidades de BTC por aproximadamente US$ 18,8 milhões, a um preço médio de US$ 112.051 por bitcoin.
Agora, a Strategy detém um total de 640.418 BTCs — avaliados em cerca de US$ 71,1 bilhões — comprados a um preço médio de US$ 74.010 por bitcoin, totalizando um custo de cerca de $47,4 bilhões, incluindo taxas e despesas, segundo o cofundador e presidente executivo da empresa, Michael Saylor.
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Para colocar em perspectiva, essa quantia representa mais de 3% da oferta total de 21 milhões de bitcoin e implica cerca de US$ 23,7 bilhões em ganhos contábeis (não realizados) com relação aos preços atuais.
As aquisições mais recentes foram feitas usando recursos provenientes de vendas no mercado de suas ações preferenciais perpétuas Strike (STRK), ações preferenciais perpétuas Strife (STRF) e ações preferenciais perpétuas Stride (STRD).
