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Strategy (ex-Microstrategy) compra mais bitcoin (BTC) e reservas atingem US$ 73,4 bilhões

15 set 2025, 11:06 - atualizado em 15 set 2025, 11:06
MicroStrategy agora é Strategy (Imagem: Divulgação)
MicroStrategy agora é Strategy (Imagem: Divulgação)

A Strategy (ex-Microstrategy), empresa de tecnologia e agora focada em estratégia de acúmulo de criptomoedas, adquiriu 525 unidades de bitcoin (BTC) por aproximadamente US$ 60,2 milhões entre 8 e 14 de setembro, de acordo com documentos enviados à SEC, a CVM dos Estados Unidos. 

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Ainda segundo os documentos, a aquisição aconteceu a um preço médio de US$ 114.562,00 por bitcoin. 

De acordo com Michael Saylor, cofundador e presidente executivo da empresa, a Strategy agora detém um total de 638.985 BTCs, avaliados em cerca de US$ 73,4 bilhões, comprados a um preço médio de US$ 73.913,00.

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O custo total das reservas é de aproximadamente US$ 47,2 bilhões, incluindo taxas e despesas. Isso equivale a mais de 3% da oferta total de 21 milhões de bitcoin e implica um ganho teórico de cerca de US$ 26 bilhões.

As aquisições mais recentes foram feitas com os recursos da venda de suas ações preferenciais perpétuas STRK, STRF e STRD no mercado.

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Como a Strategy compra bitcoin (BTC)

Os programas de venda de ações preferenciais perpétuas da Strategy — STRK (US$ 21 bilhões), STRC (US$ 4,2 bilhões), STRF (US$ 2,1 bilhões) e STRD (US$ 4,2 bilhão) — são um acréscimo ao plano “42/42” da empresa, que visa levantar um capital total de US$ 84 bilhões em ofertas de ações e notas conversíveis para aquisições de bitcoin até 2027.

O valor é uma continuação do plano inicial de US$ 42 bilhões, o “21/21”, e foi aumentado depois que parte do capital foi esgotada.

A ação STRD não é conversível e oferece um dividendo não cumulativo de 10%, além de ser a de maior risco/recompensa. A STRK é conversível, com um dividendo não cumulativo de 8%, permitindo o aumento de capital.

Já a STRF não é conversível e tem um dividendo cumulativo de 10%, o que a torna a mais conservadora. Por fim, a STRC é uma ação preferencial cumulativa de taxa variável que oferece dividendos mensais, com taxas ajustáveis para mantê-la próxima do valor nominal.

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É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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