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Strategy (ex-Microstrategy) compra mais bitcoins: carteira supera 530 mil unidades e valor volta a ultrapassar os US$ 44 bilhões

14 abr 2025, 11:06 - atualizado em 14 abr 2025, 11:06
MicroStrategy agora é Strategy (Imagem: Divulgação)
MicroStrategy agora é Strategy (Imagem: Divulgação)

A Strategy (antiga Microstrategy) adquiriu mais 3.459 unidades de bitcoin (BTC) por aproximadamente US$ 285,8 milhões, a aproximadamente US$ 82.618 cada. O feito foi publicado, como de costume, na conta do X (antigo Twitter) de Michael Saylor, presidente da empresa. 

Com isso, a Strategy passa a deter 531.644 unidades de BTC, com um preço médio de aproximadamente US$ 67.556 por bitcoin. No total, as reservas da empresa acumulam cerca de US$ 44,7 bilhões, segundo as cotações atuais. 

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A estratégia arriscada de bitcoin (BTC) da Strategy

A empresa mudou o nome em fevereiro deste ano para focar ainda mais na sua nova estratégia empresarial de investimento em criptomoeda e tecnologia. Contudo, a Strategy também tem utilizado um mecanismo um tanto controverso para comprar bitcoin. 

Em resumo, a empresa emite títulos de dívida conversíveis em ações da companhia para comprar bitcoin. Para pagar a dívida, a Strategy conta com a valorização da criptomoeda — o que tem se mostrado uma aposta vencedora nos últimos tempos.

Contudo, Sebástian Serrano, CEO da Ripio, lançou dúvidas sobre essa estratégia, dizendo que a empresa estaria criando uma armadilha para si mesma. Ele fez essas declarações em um evento da plataforma no fim de janeiro

Isso porque, no caso de uma queda abrupta de preços, os detentores da dívida podem converter esses papeis em ações, o que faria desses investidores acionistas da Strategy. Nessa posição, pode haver uma pressão para a tomada da companhia e consequente venda dos BTCs. 

Além disso, um despejo de US$ 48 bilhões em bitcoin no mercado tem potencial de derrubar o setor de criptomoedas como um todo. Mesmo vendas parceladas pressionariam os preços para baixo.

Seja como for, a empresa serve como um “termômetro” do mercado e qualquer movimento de venda pode desencadear um mau humor generalizado. 

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É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.