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SulAmérica: lucro despenca 90% no quarto trimestre

24 fev 2021, 19:08 - atualizado em 24 fev 2021, 19:33
Sul America
No ano, o lucro somou R$ 797,2 milhões, queda de 23%, em função, principalmente, da menor contribuição do resultado financeiro (Imagem: Facebook/SulAmérica)

A SulAmérica (SULA11) registrou lucro 90% menor no quarto trimestre de 2020 em relação ao mesmo período de 2019, somando R$ 42,7 milhões, mostra documento enviado ao mercado nesta quarta-feira (24).

No ano, o lucro ficou em R$ 797,2 milhões, queda de 23%, em função, principalmente, da menor contribuição do resultado financeiro, fortemente impactado pela queda da taxa Selic em 2020.

Por outro lado, as receitas operacionais cresceram 6,6% no trimestre, totalizando R$ 5,3 bilhões, impulsionadas pelos segmentos de saúde e odonto, previdência e pela retomada de crescimento de receitas de vida e acidentes pessoais.

Em 2020, as receitas foram de R$ 20 bilhões, salto de 6,3% em relação ao ano anterior.

O Ebitda, que mede o resultado operacional, caiu 94%, para R$ 27,1 milhões entre outubro e dezembro. Em 2020, o indicador subiu 16,3%, totalizando R$ 1 bilhão.

O retorno sobre o patrimônio (ROE) líquido subiu 13,2 pontos percentuais, para 30,8%.

Além disso, as receitas com gestão de recursos de terceiros diminuíram em 53,7%, devido ao fraco desempenho na gestão de fundos em ano de volatilidade devido aos efeitos da crise. A divisão fechou o ano com 45,9 bilhões de reais em ativos sob gestão, estável em 12 meses.

Segmentos

No segmento de saúde e odonto houve a adições líquidas de 48 mil vidas nos planos coletivos em relação a dezembro de 2019, resultado dos bons níveis de vendas novas em uma forte parceria com os corretores de seguros e um elevado nível de retenção de clientes.

O índice de sinistralidade de saúde e odonto caiu 5,8 pontos percentuais, para 80,2%. No segmento de seguros, houve uma queda de 6,6 pontos percentuais no indicador.

“Conforme esperávamos, tivemos um quarto trimestre com uma sazonalidade diferente da usual, em função da continuidade do processo de retomada de frequências represadas durante a pandemia, que culminou em um maior nível de utilização, especialmente em dezembro, um mês que, historicamente, apresenta uma sinistralidade substancialmente mais baixa”, disse o CEO Gabriel Portella.

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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