Comprar ou vender?

SulAmérica: resultados fracos do 4º trimestre não comprometem longo prazo

25 fev 2021, 16:16 - atualizado em 25 fev 2021, 16:16
Apesar do resultado mais fraco, a visão dos analistas em relação à empresa não muda (Imagem: Money Times/Vitória Fernandes)

A SulAmérica (SULA11) sofreu queda de 90% no lucro líquido do quarto trimestre, afetada, principalmente, pelos exames e procedimentos médicos que ficaram represados durante o pico da pandemia.

Apesar do resultado mais fraco, o otimismo com o longo prazo não muda.

“Não acreditamos que este fraco trimestre altera o poder de lucro da SulAmérica por ser bastante atípico”, afirmam Ricardo Boiati e Rafael Une, do Safra.

Para a dupla, a SulAmérica conseguiu avançar em algumas frentes importantes, como os esforços para reduzir os custos médicos, e a crescente participação de modelos alternativos de pagamento.

A XP também reafirma sua expectativa positiva com a companhia, citando os fundamentos de longo prazo e a retomada da economia, que deve gerar aumento de prêmios para a SulAmérica.

Boiati e Une destacam ainda a receita operacional, que cresceu 6,6% no trimestre, totalizando R$ 5,3 bilhões. A cifra ficou 1% acima da expectativa do banco.

A linha MLR foi a surpresa negativa do trimestre, que veio 80,3% abaixo da expectativa, puxado pela os procedimentos eletivos, além do aumento de internação por conta da Covid.

Por outro lado, avaliam, a SulAmérica entregou uma sólida melhora em seus resultados financeiros, com a carteira com desempenho de 191% do CDI devido a uma maior alocação em ações e com a recuperação parcial da renda fixa.

O Safra manteve a recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 51 por achar que o preço sobre o lucro (P/L) de 18 vezes está alto.

Já a XP tem recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 58, o que implica valorização de 42% em relação ao último fechamento.

Por volta das 15h37 as ações da SulAmérica caiam 3,63%, a R$ 35,03.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.