Internacional

Surto de vírus ameaça demanda da Coreia do Sul por milho dos EUA

02 mar 2020, 17:44 - atualizado em 02 mar 2020, 17:44
Milho Agronegócio
Novos casos de coronavírus disparam na Coreia do Sul, o quarto maior importador de milho dos Estados Unidos (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O mercado de milho pode ser o próximo afetado pelas preocupações com o coronavírus devido à expansão do surto na Ásia.

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Novos casos de coronavírus disparam na Coreia do Sul, o quarto maior importador de milho dos Estados Unidos. Com isso, aumenta o receio de que o superávit de milho nos EUA aumente ainda mais se o país asiático comprar menos do que o normal.

Assim como na China, mais pessoas na Coreia do Sul podem ter de ficar em casa e parar de ir a restaurantes, o que reduziria o consumo de alimentos.

“É um pouco exagerado dizer que acontecerá no curto prazo, mas essa é a principal preocupação que temos”, disse Ted Seifried, estrategista-chefe de mercado da Zaner Ag Hedge, em Chicago. “Você tem especuladores buscando a saída porque não querem lidar com nenhum tipo de risco no momento.”

Na sexta-feira, o preço do milho com entrega em maio caiu para uma mínima histórica em Chicago.

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Em pânico com a propagação do vírus, investidores fogem da incerteza que paira sobre as commodities, principalmente os grãos, disse Seifried.

Além das preocupações com a demanda, agricultores dos EUA devem plantar o maior volume de milho em quatro anos, o que já havia reforçado a perspectiva de um mercado saturado.

Além disso, os grãos dos EUA perdem terreno para os suprimentos da América do Sul, cujos preços estão mais competitivos.

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A Coreia do Sul comprou 1,9 milhão de toneladas de milho dos EUA em 2019 em relação aos 7,3 milhões de toneladas no ano anterior, segundo dados do Departamento de Agricultura dos EUA.

Um consolo para o mercado: o consumo de alimentos geralmente é mais isolado do que a demanda por commodities mais intimamente ligada ao crescimento econômico.

“Todo mundo precisa comer, incluindo os animais”, disse Terry Reilly, analista sênior de commodities da Futures International.

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