Comprar ou vender?

Possível suspensão de reajuste eleva ainda mais incertezas da Sanepar, diz XP

28 ago 2020, 14:55 - atualizado em 28 ago 2020, 17:03
Para a XP Investimentos, a medida é negativa e gera ainda mais certezas

Na última quinta-feira (27), o governo do Paraná informou que vai pedir a suspensão da revisão das tarifas de água e esgoto da Sanepar (SAPR11), que passariam a vigorar a partir de novembro.

Na terça-feira, a Agência Reguladora do Paraná (Agepar) aprovou reajuste tarifário anual de 9,6299% a partir de 31 de outubro, o que fez as units da companhia dispararem.

Para a XP Investimentos, a medida é negativa e gera ainda mais certezas, dado seu histórico atribulado com respeito a revisões e reajustes tarifário.

“Apesar disso, notamos que as ações já negociam a um elevado desconto em relação às suas pares como reflexo deste cenário regulatório mais incerto”, afirmou o analista Gabriel Francisco, que assina o relatório.

Com isso, a corretora manteve a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 32.

Sanepar distante de seus pares

Mesmo sem ter um projeto de privatização no curto prazo, a Sanepar está distante de outras empresas de saneamento, sendo negociada próximo a 0,7 vezes o EV/RAB (valor de mercado mais dívida líquida sobre RAB, que significa base de ativos regulatórios), calcula o BTG Pactual em relatório enviado a clientes.

Além disso, o BTG elogiou o reajustes. “Uma forma de aumento tarifário acima da inflação nos diz que o componente de diferimento foi incluído no cálculo, o que ajuda a diminuir o ceticismo no repasse completo”, afirmaram os analistas Joao Pimentel e Fillipe Andrade.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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