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Suzano: custo com sinergia da Fibria fica 233% menor do que o esperado

10 fev 2021, 19:19 - atualizado em 10 fev 2021, 19:19
Suzano SUZB3
Segundo o documento, os ganhos estimados em 2020 com a combinação de negócios foi de R$ 1,3 bilhão em 2020 (Imagem: Reprodução/Suzano)

A Suzano (SUZB3) concluiu a curva de sinergia de ganhos com a Fibria, mostra documento enviado ao mercado nesta quarta-feira (10).

Segundo o documento, os ganhos estimados em 2020 com a combinação de negócios foi de R$ 1,3 bilhão em 2020.

Além disso, os custos com a operação totalizaram R$ 60 milhões, 233% abaixo dos R$ 200 milhões estimados inicialmente.

“As sinergias operacionais foram obtidas com a redução de custos, despesas, investimentos de capital e tributos indiretos, provenientes das áreas de suprimentos, florestal, industrial, logística, comercial, administrativa e de pessoal”, informou.

Com isso, a empresa decidiu por descontinuar as projeções relativas à combinação de negócios com a Fibria, divulgadas em 26 de março de 2019 e 12 de fevereiro de 2020.

A fusão entre a Suzano e Fibria foi aprovada em 2018.

“As projeções objeto deste fato relevante foram apresentadas refletindo apenas estimativas ou expectativas da administração da companhia, sujeitas a riscos e incertezas, não constituindo de forma alguma promessa de desempenho”, informou.

Resultados

A Suzano teve lucro líquido de 5,914 bilhões de reais no quarto trimestre do ano passado, forte salto ante o resultado positivo de 1,175 bilhão de reais registrado no mesmo período de 2019.

O desempenho foi apoiado por um salto no resultado financeiro positivo da companhia, impulsionado por ganhos cambiais e com derivativos.

A linha subiu de 1,6 bilhão de reais no quarto trimestre de 2019 para 6,2 bilhões nos três meses encerrados em dezembro passado.

Ajudou também no resultado geral do grupo uma melhora operacional com queda no custo de produção de celulose.

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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