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Suzano encerra 3º trimestre com prejuízo de R$ 1,1 bilhão

29 out 2020, 19:09 - atualizado em 29 out 2020, 19:09
Fábrica da Suzano
A produção da empresa aumentou 17%, puxada pelo segmento de celulose, que somou 2,5 milhões de toneladas no trimestre (alta de 21%) (Imagem: YouTube/Suzano)

A Suzano (SUZB3) registrou prejuízo líquido de R$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre do ano. A companhia conseguiu reduzir o montante negativo de R$ 3,4 bilhões do mesmo período de 2019, de acordo com o relatório publicado nesta quinta-feira (29).

A receita líquida apresentou crescimento de 13% no comparativo anual, passando de R$ 6,6 bilhões para R$ 7,4 bilhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 3,7 bilhões, representando um avanço de 58% em relação ao valor mostrado um ano antes. Segundo a Suzano, o crescimento do indicador corresponde a uma combinação entre bom desempenho operacional e forte desvalorização do real ante o dólar.

A produção da empresa aumentou 17%, puxada pelo segmento de celulose, que somou 2,5 milhões de toneladas no trimestre (alta de 21%). As vendas ficaram estáveis, totalizando 2,8 milhões de toneladas – 2,5 milhões de toneladas de celulose e 319 mil toneladas de papel.

A Suzano explicou que o impacto da covid-19 no setor global de papel e celulose foi diferente na forma e na intensidade.

O mercado chinês mostrou gradual aquecimento da demanda por papéis de imprimir e escrever, especialidades e, principalmente, papéis sanitários, enquanto a recuperação da demanda na Europa ainda ocorre de forma mais tímida. No Brasil, o volume de papel vendido totalizou 220 mil toneladas.

A celulose foi comercializada a um preço líquido médio de US$ 454 por tonelada, o que corresponde a uma queda de 14% sobre o valor do terceiro trimestre do ano passado. O preço médio líquido no mercado externo fechou em US$ 458 a tonelada, enquanto o preço em reais foi de R$ 2.441 a tonelada.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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