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Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) sobem nesta quarta na B3; o que explica?

20 set 2023, 16:41 - atualizado em 20 set 2023, 16:41
suzano klabin
(Imagem: REUTERS/Stringer)

As ações da Suzano (SUZB3) eKlabin (KLBN11) avançavam cerca de 3,32% e 3,05% por volta de 15h50 desta quarta-feira (20) na Bolsa de Valores do Brasil.

A alta acontece após a Suzano anunciar um reajuste nos preços para a fibra de eucalipto, válido a partir de outubro.

De acordo com a Reuters, o reajuste varia entre US$ 30 a US$ 50 por tonelada e haverá elevação em todas as regiões.

Na Ásia, em especial a China, o reajuste a partir do próximo mês será de US$ 30 por tonelada, disse a companhia. Esse é o quarto reajuste para a região desde maio.



Por outro lado, para a América e Europa, o aumento será de US$ 50/ton, sendo esse o segundo reajuste para região em um mês.

É hora de comprar Suzano?

Na avaliação da Ativa Investimentos, são 4 os pontos de destaque com o reajuste.

  1. Aumento confere mais certeza quanto à absorção do aumento de US$ 20/t e US$ 50/t para China e Europa & Américas, respectivamente, anunciados em 18 de agosto. No entanto, ainda não é possível cravar a absorção dos anúncios de hoje.
  2. Fechamento temporário para manutenção da Linha 1 de Mucuri e das Linhas 1 e 2 de Três Lagoas neste 3T23 vem facilitando o anúncio reajustes, uma vez que estes ativos respondem por cerca de um terço da capacidade instalada da empresa em celulose.
  3. Novo anúncio ainda vem num momento em que os dados sugerem uma demanda ainda relativamente morna tanto na América, como Europa e China.
  4. Após atingir quase 3,0x, o spread entre as fibras curtas e longas na Europa está convergindo para níveis mais normalizados.

Dessa forma, a corretora segue neutra quanto à tese, já que entende que os preços da celulose de fibra curta pode ter atingido seu piso, ainda que abaixo de US$ 600/t.

Por fim, a Ativa enxerga poucos fundamentos para uma retomada rumo a valores mais próximos ao novo custo marginal do setor que será realizada no curto prazo.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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