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Suzano (SUZB3) emitirá R$ 2 bilhões em debêntures para bancar projeto de geração de energia

06 set 2023, 20:56 - atualizado em 06 set 2023, 20:58
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Verde: Suzano (SUZB3) destaca geração de energia limpa no Projeto Cerrado, que deve entrar em operação em 2024 (Imagem: Divulgação/Suzano)

A Suzano (SUZB3) protocolou na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), nesta quarta-feira (6), um pedido para realizar uma oferta de debêntures de R$ 2 bilhões. Esta será a décima emissão do tipo realizada pela companhia, e será composta por 2 milhões de papéis simples, não conversíveis em ações, com valor unitário de R$ 1 mil.

O dinheiro levantado na operação bancará as instalações necessárias para a geração de energia limpa, dentro do Projeto Cerrado, em implantação na cidade de Ribas do Rio Pardo (MS). Previsto para entrar em operação até junho de 2024, o projeto envolve a construção de uma fábrica com capacidade instalada de 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano.

Suzano (SUZB3) aposta em energia limpa no Projeto Cerrado

Com investimento total de R$ 22,2 bilhões, o Projeto Cerrado elevará a produção anual total da companhia em 20%.

A geração de energia limpa é um dos pontos que a Suzano tem destacado no projeto. Baseado em biomassa, o sistema permitirá a produção de um excedente de 180 megawatts (MW), suficiente para abastecer uma cidade de 2,3 milhões de pessoas – o dobro do tamanho de Campo Grande, a capital sul-matogrossense.

Pelo cronograma da oferta, a alocação para investidores profissionais ocorrerá dentro de uma semana, bem como o registro da operação na CVM. Como apenas esse tipo de investidor participará da operação, a companhia foi dispensada de apresentar o prospecto e a lâmina da emissão.

O Banco Itaú será o coordenador da oferta, que contará também com o Santander, BTG Pactual, Banco Safra e UBS Brasil Corretora (UBS BB).

Veja o aviso da Suzano sobre a distribuição das debêntures.

 

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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