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Suzano (SUZB3) ou Klabin (KLBN11)? Demanda por celulose cai no 2S23 e BBA recomenda uma das ações; saiba qual

06 jul 2023, 15:28 - atualizado em 06 jul 2023, 15:28
Klabin (KLBN11) ou Suzano (SUZB3)
Banco projeta preços da celulose em torno de US$ 570 por tonelada em 2023, o que deve favorecer uma das empresas do setor (Imagem: LinkedIn/Klabin)

Itaú BBA divulgou nesta quinta-feira (6) um relatório sobre o setor de papel e celulose, destacando alguns cenários do primeiro semestre (1S23) e trazendo projeções para Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) para os próximos meses.

De acordo com o BBA, a desaceleração da atividade econômica global enfraqueceu a demanda por celulose na primeira metade do ano, à medida que a redução dos gargalos logísticos e adições contínuas de capacidade elevaram a disponibilidade do produto.

Com isso, os preços da celulose de fibra curta na China caíram cerca 40% no 1S23 (vs. níveis esperados ao fim de 2022), chegando ao fundo do poço em maio.

Dessa maneira, o BBA projeta que os preços continuarão pressionados no segundo semestre de 2023 (2S23), ainda que acreditem que o pior momento já tenha passado.

Suzano (SUZB3) ou Klabin (KLBN11)?

Sob essa nova perspectiva, o banco atualizou suas teses e tem a Suzano como a sua ação favorita do setor. Analistas destacam quatro pontos principais para isso:

  • Melhores projeções macroeconômicas;
  • Novas estimativas para o preço da celulose (US$ 500/ton no 2S23, US$ ~570/tonelada em 2023 e US$ ~550/tonelada em 2024);
  • Estimativas revisadas para o capex (investimentos) do Cerrado;
  • Decisão da Suzano de cortar sua produção em 2023 em cerca de 400 mil toneladas.

Assim, o BBA recomenda compra para as ações, com preço-alvo de R$ 56 por ação, com potencial de alta de 26%.

Por outro lado, o banco rebaixou Klabin de compra para “neutro”, com preço-alvo de R$ 24 e potencial de alta de 9%.

Na visão do banco, os fatores macroeconômicos do setor de papel e celulose são mais negativos para a Klabin do que para a Suzano.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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