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Suzano vai captar até US$ 2 bilhões no exterior e recomprar até US$ 1,9 bilhão em dívidas

02 set 2020, 17:50 - atualizado em 02 set 2020, 17:50
Fábrica de papel e celulose da Suzano
Rolagem: Suzano prepara reestruturação de dívidas (Imagem: Facebook/ Divulgação/ Suzano)

O conselho de administração da Suzano (SUZB3) autorizou a captação de até US$ 2 bilhões no exterior, por meio da emissão de títulos privados de dívida, os conhecidos notes. A operação será conduzida pela Suzano Austria GmbH, subsidiária da fabricante de papel e celulose.

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A Suzano também fornecerá as garantias para a emissão dos papéis. Há, basicamente, três caminhos para a empresa captar os recursos: emitir uma nova série de notes; reabrir a emissão dos Notes 2030; reabrir a emissão dos Notes 2047.

Segundo a ata da reunião do conselho de administração, arquivada nesta quarta-feira (02) na CVM, a companhia foi autorizada a escolher uma única opção, ou recorrer a duas ou mais, para levantar os recursos.

A Suzano também recebeu luz verde para recomprar até US$ 1,9 bilhão em dívidas representadas por três emissões de senior notes: a que vence em 2026 (até US$ 700 milhões); a que vence em 2024 (até US$ 600 milhões); e a que vence em 2025 (até US$ 600 milhões).

Prejuízo bilionário

No segundo trimestre, a Suzano registrou um prejuízo líquido de R$ 2 bilhões. De acordo com a empresa, o desempenho é explicado pelo resultado financeiro líquido, negativo em R$ 5,6 bilhões por conta da variação cambial sobre a dívida.

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A receita líquida, por outro lado, teve um avanço anual de 20%, para R$ 8 bilhões. O segmento de celulose aumentou 28%, apoiado pela valorização do dólar e pelo crescimento de 25% do volume vendido. A receita de papel, que foi pressionada pela sazonalidade ruim, totalizou R$ 1 bilhão.

Veja a ata da reunião do conselho de administração da Suzano.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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