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Suzano: você ainda pode confiar em alta de 60% das ações, diz Credit Suisse

02 jul 2020, 12:00 - atualizado em 02 jul 2020, 12:09
Fábrica de papel e celulose da Suzano
Olhando longe: Credit Suisse aposta em um bom 2021 para a Suzano (Imagem: Facebook/ Divulgação/ Suzano)

Em meio à ansiedade dos investidores com a montanha-russa em que a Bolsa se transformou, a Suzano (SUZB3) ainda é um papel bastante promissor, na avaliação do Credit Suisse.

Após uma teleconferência com o diretor financeiro da companhia, Marcelo Bacci, o banco reafirmou o preço-alvo de R$ 60 para as ações, o que significa uma alta potencial de 62% sobre a cotação de fechamento de ontem (1).

A recomendação também permanece em outperform (desempenho esperado acima da média do mercado). O motivo é a perspectiva positiva da Suzano no longo prazo.

“Embora acreditemos que o curto prazo ainda é desafiador para a celulose, vemos uma recuperação concreta a partir do quarto trimestre”, dizem Caio Ribeiro e Gabriel Galvão, que assinam o relatório obtido pelo Money Times.

Preços

A recuperação seria estimulada também pela sazonalidade, já que os mercados devem repor seus estoques no início de 2021. O aumento de preços, no curto prazo, não ajudará muito.

Segundo o executivo da Suzano, embora a empresa tenha aumentado o preço da celulose na Ásia, em abril, a tendência de alta se deteriorou e reajustes na Europa e nos EUA estão mais difíceis de serem implementados.

O Credit Suisse observa ainda que a política de hedge da companhia não contribuirá para os resultados neste ano, apesar do dólar caro. O banco espera que, em 2021, as estratégias de proteção beneficiem mais a Suzano.

Os analistas acrescentam que, se no ano que vem, a cotação da celulose subir para uma média de US$ 500 por tonelada (ante os atuais US$ 460), e o câmbio médio ficar em R$ 5,35 por dólar, a Suzano seria negociada por 7 vezes VE/ebitda de 2021 (valor da empresa sobre ebitda), e geraria um retorno de 10% do fluxo de caixa livre.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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