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SVB: Regulador tenta salvar empregos enquanto outros bancos afundam nos EUA

11 mar 2023, 14:53 - atualizado em 11 mar 2023, 14:53
SVB
Regulador norte-americano que assumiu o controle do banco ofereceu aos funcionários do SVB 45 dias de emprego a 1,5 vez seu salário normal (Imagem: REUTERS/Jeffrey Dastin/File Photo)

O desenrolar da crise no Silicon Valley Bank, ou SVB, vem causando medo nos investidores e bancos regionais dos Estados Unidos. O receio é de que outros bancos podem estar em situação semelhante, segurando títulos públicos pré-fixados a uma taxa muito menor que a atual.

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O regulador norte-americano que assumiu o controle do banco sob pedido do Fundo Garantidor de Crédito dos Estados Unidos (FIDC) ofereceu aos funcionários do banco 45 dias de emprego a 1,5 vez seu salário normal, de acordo com um e-mail enviado aos trabalhadores, segundo a agência de notícias Reuters.

Os detalhes de plano de saúde serão fornecidos pela antiga empresa controladora SVB Financial Group, ainda segundo o e-mail.

SVB causa medo em outros bancos nos EUA

Enquanto o regulador busca salvar o emprego dos funcionários do banco, investidores estão se desfazendo de seus papéis de outros bancos. Principalmente bancos ligados à tecnologia, como era o caso de SVB que emprestava à startups, recuaram no último pregão de Wall Street.

A perda já soma US$ 100 bilhões em valor de mercado nos bancos dos Estados Unidos. Empresas que estão com dinheiro preso no SVB também estão se posicionando, ou sendo cobradas para tal.

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A Circle, empresa emissora da criptomoeda lastreada ao dólar USDC, detinha cerca de 8,25% do seu patrimônio no banco, e já perdeu sua paridade por conta do medo que assola os investidores.

O SVB possuía 8.528 funcionários no final do ano passado. O regulador disse aos funcionários para que continuem trabalhando remotamente, com algumas exceções, incluindo trabalhadores essenciais.

*Com Reuters

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
leonardo.cavalcanti@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.