Internacional

Swift: Isolar Rússia de “Pix Global” seria uma opção nuclear, avalia Capital Economics

25 fev 2022, 12:48 - atualizado em 25 fev 2022, 12:48
Nuclear
“O efeito adverso para a Europa Ocidental de excluir a Rússia do sistema de pagamentos bancários SWIFT pode ser muito maior”, avalia a Capital Economics (Imagem: Unsplash/ Kilian Karger)

A retirada da Rússia do sistema internacional de mensagens financeiras, conhecido como Swift (Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication) – um tipo de PIX global – seria uma opção “nuclear”, avalia a consultoria Capital Economics em um relatório enviado a clientes nesta sexta-feira (25) e obtido pelo Money Times.

“As sanções ao setor de energia da Rússia e a possível opção “nuclear” de excluir a Rússia do sistema de mensagens financeiras SWIFT não foram tocadas devido a preocupações com danos colaterais na Europa”, avalia o chefe de mercados emergentes, William Jackson.

Segundo ele, enquanto alguns países europeus (por exemplo, a República Tcheca e os Estados Bálticos) pressionaram por isso, outros estão mais relutantes e presumivelmente seriam necessários desenvolvimentos muito mais devastadores no conflito para desencadear tais medidas.

“O efeito adverso para a Europa Ocidental de excluir a Rússia do sistema de pagamentos bancários SWIFT pode ser muito maior, embora a extensão de qualquer dano possa depender se as isenções fossem concedidas para o comércio de energia e o grau em que as empresas possam usar sistemas de pagamentos alternativos”, aponta Jackson.

Por enquanto, as sanções aplicadas à Rússia por conta da invasão à Ucrânia foram quatro:

1 – Limitar a capacidade da Rússia de fazer transações em dólares americanos, euros, libras e ienes;

2 – Limitar o financiamento para aumentar as forças armadas da Rússia;

3 – Congelamento dos ativos de quatro grandes bancos russos adicionais;

4 – Tornar mais difícil para a Rússia competir na economia tecnológica por meio de controles de exportação.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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