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Tabaco é ganha-pão do produtor, apesar da diversificação produtiva

31 maio 2021, 10:20 - atualizado em 31 maio 2021, 10:20
Plantação de tabaco
Produção de tabaco caiu enquanto se reduziu o consumo de cigarros e aumentou a diversificação produtiva (Imagem:
Karine Viana/Palácio Piratini)

As campanhas contra o tabagismo impulsionaram a diversificação produtiva das propriedades há quase duas décadas, mas ainda a renda do fumo se constituí no principal ganha-pão das milhares de pequenas propriedades da região Sul, o maior polo nacional.

Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, estado líder muito a frente dos demais, participam com 96% da produção brasileira de tabaco. Ao todo, são 544 municípios com a cultura.

Caiu o consumo de cigarros e a produção de fumo, porém o Sinditabaco contabiliza que a atividade – centenária e predominante em pequenas fazendas há gerações -, detém 46,4% da renda bruta do produtor.

Em propriedades médias de apenas 13,7 hectares, hoje fumo tem 21% de área plantada, dividindo a terra com pastagens (23%), milho (18%), mata reflorestada (9%), soja (8%), cana, arroz, leguminosas e verduras (5%) e feijão (1%). Matas nativas representam 15%.

Algumas dessas culturas são plantadas nas mesmas áreas de tabaco, na entressafra.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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